Tendo como Palavra de vida “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35), foi realizada a 1ª Escola de Férias dos Gens, seminaristas do Movimento dos Focolares, na Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP).
De 7 a 18 de julho, formou-se uma verdadeira família composta por três sacerdotes e 28 seminaristas de diversas etapas formativas, deste o propedêutico até os anos finais da teologia provenientes de Brasília, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Goiás, Fortaleza e Sergipe.
“Fomos os protagonistas desta Escola, até na questão financeira, pois não houve uma taxa. Vivemos a comunhão de bens, nos organizando e assumindo o cuidado da casa, do almoço, do jardim, das roupas, dos temas e dos esportes. Tudo por amor e no amor, prontos a dar a nossa vida uns pelos outros”, contam os participantes.
Ao longo de duas semanas, os participantes meditaram os pontos da espiritualidade coletiva, bem como os aspectos e a história do Movimento dos Focolares, troca de experiências, momentos de orações coletivas, a Santa Missa na Igreja de Jesus Eucaristia. “Tudo serviu para colocar as reflexões e meditações na prática do nosso dia a dia, seja nos atos concretos de amor, seja na partilha. Com isso tudo, nosso coração se encheu de uma profunda alegria que nos incendeia. Essa plenitude, de estarmos juntos e experimentarmos Jesus em nosso meio, nos proporcionou uma alegria imensa que se encontrou com a felicidade de toda a Mariápolis e os focolarinos”, afirmam.
“Revivemos a experiência dos discípulos no Pentecostes, mas também recordamos carinhosamente, a experiência de paraíso de Chiara com os primeiros focolarinos no período que passaram nas montanhas. Assim também nós passamos essas duas semanas na Mariápolis Ginetta, que nos proporcionam um clima de ‘montanha’, onde também nós experimentamos essa experiência de paraíso, tendo Jesus em meio, vivendo o amor recíproco, por fim nos colocando no seio da Trindade”.
Um seminarista compartilhou o que foram para ele esses dias na Mariápolis Ginetta: “Significou para mim um salto para viver intensamente uma divina aventura de amor fraterno, amor este que se multiplica todas as vezes que abraçamos Jesus abandonado. Em cada gesto de amor concreto encontrei o rosto de Jesus, seja no irmão que estava doente, seja naquele que precisou estar ausente e não conseguia chegar a tempo para o almoço, mas que para sua alegria seu prato com comida estava guardado dentro do forno. Essa experiência singular em minha vida com certeza ajudará para que eu possa estar atento a contribuir para gerar a unidade entre meus irmãos seminaristas e, no futuro, meus irmãos no sacerdócio. Neste momento vem em minha mente duas palavras simples que traduzem muito o que eu vivi essas duas semanas: muito obrigado!!!
Outro seminarista disse: “Essa escola significou para mim um despertar à minha vocação como se eu reencontrasse Aquele que perdi no caminho. O ideal da unidade e o amor recíproco”.
“Essa foi a maior experiência de formação que já participei até hoje”, declarou um outro seminarista.