
Os santos são testemunhas da fé e são indicados pela Igreja Católica como exemplos: qual é a exemplaridade de Chiara Lubich?
Lucia: Recentemente eu li no Twitter do Papa Francisco uma sua afirmação de que os santos não são super-homens, mas, pessoas que têm Deus no coração e o transmitem com alegria. Isso me fez pensar, imediatamente, a Chiara Lubich. O inteiro trajeto da sua vida, desde o dia 7 de dezembro de setenta anos atrás, quando fez a escolha de consagrar-se a Deus, aconteceu sem nenhuma programação prévia. Ela seguiu a Deus em tudo o que Ele a pedia. Mas, a sua vida foi sempre caracterizada pela transmissão da puríssima alegria da fé às pessoas. No inicio da década de 40 um sacerdote lhe havia dito: Deus te ama imensamente! Chiara quis partilhar, imediatamente, esta certeza que se tornou o fundamento da sua vida: não somente Deus me ama; mas, nos ama, a todos, imensamente! O seu caminho espiritual nunca foi individual, mas, desde sempre, teve o caráter da universalidade. Assim foi também o seu caminho em direção à santidade. Tornar-se santos juntos, ela nos repetia. Por este motivo, nos fez partícipes de tudo o que Deus lhe dava a compreender, para caminharmos juntos em direção a Ele. Que todos sejam um: esta foi a aspiração e o objetivo da vida de Chiara até o último momento. Nos últimos anos, lembrando o início do Movimento em Trento e vendo a Obra de Maria (Movimento dos Focolares) que atualmente está difundida no mundo inteiro graças à abundância dos dons de Deus, Chiara disse que tinha um sonho. Fazendo próprias as palavras do teólogo Jacques Leclercq, ela repetia: No teu dia, meu Deus, caminharei em tua direção [ ] e com o meu sonho mais desvairado: levar para ti o mundo em meus braços. Ler a entrevista completa