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Co-governança: corresponsabilidade nas cidades hoje

De 17 a 20 de janeiro, 400 administradores, cidadãos, economistas, especialistas e profissionais do mundo inteiro se encontrarão em Castel Gandolfo (Roma): quatro dias de debate e aprofundamento sobre gestão de cidades, formar redes e aprender modelos de sustentabilidade e convivência.

Estarão presentes, entre outros, intelectuais e protagonistas de trabalho nas cidades, que refletirão sobre seu significado nesta era “pós-democrática” como Emilce Cuda, argentina, poliglota que tem um conhecimento profundo do pensamento do papa Francisco e Dr. Sunggon Kim (김성곤) – budista, antigo Secretário Geral da Assembleia Nacional Coreana. Estará presente a arquiteta Ximena Samper, colombiana, Ghassan Mukheiber, libanês, chairman do Arab Region Parliamentarians Against Corruption. Destaca-se também a presença do prefeito de Katowice (Polônia) onde acabou de concluir-se a COP 24, o responsável por acolher os refugiados da Catalunha, Angel Miret, e o presidente da comunidade islâmica de Florença e da Toscana, Izzedin Elzir.
Se governar as cidades sempre foi uma arte complexa, hoje é ainda mais. É preciso responder a uma sociedade que muda sem parar, atravessada por problemas locais e globais e por um ritmo de desenvolvimento tecnológico desenfreado, que corre o risco de abrir abismos econômicos e zonas inéditas de nova pobreza. É preciso decidir hoje e programar a longo prazo. É por isso que as cidades são estratégicas do ponto de vista político e cultural, porque são a “casa” para mais da metade da população mundial (fonte ONU) e não é uma livre escolha, mas geralmente está ligada à falta de comida e trabalho.
Nesta época de soberanias, as cidades estão emergindo como verdadeiros hubs sociais, distribuidoras de infinitas conexões: civis, políticas, antropológicas, econômicas, comunicativas. Portanto, as cidades, como expressão de um novo modelo identitário, em que identidade não combina com localismo ou nacionalismo exasperados, mas com participação, partilha de pertencimento a um fator comum, porque fazemos parte da família humana, antes mesmo de tomar parte.
Co-Governança é organizado pelo Movimento Humanidade Nova, Movimento Político pela Unidade e Associação Cidade pela Fraternidade.

Stefania Tanesini, Lorenzo Russo

Para mais informações: www.co-governance.org
Source: Site Internacional

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