A Associação de Apoio à Família, ao Grupo e a Comunidade – AFAGO-DF completou, em outubro, 21 anos de história. O aniversário foi comemorado com uma festa no dia 31 de outubro, com apresentações das crianças que participam da Associação, um culto ecumênico que foi presidido por Pe. Amauri de Aviz, da Igreja Católica, e pelo presbítero Kelson Cortes, da Igreja Presbiteriana, além de depoimentos de mães e de duas jovens: uma que foi criança assistida pela Associação e outra que fez o curso de computador, e hoje ambas são funcionárias da AFAGO.

Com seu Projeto Solidariedade à Distância, a AFAGO presta há 21 anos atendimento socioeducativo a 117 crianças e adolescentes (de 6 aos 15 anos) no contra turno de seu período escolar, condição exigida pela instituição. O atendimento proporciona-lhes atividades pedagógicas, lúdicas e esportivas, artísticas, incluindo iniciação à informática, prestando às crianças e suas famílias assistência social, orientações e encaminhamentos quando necessário. A instituição fornece duas refeições para cada turno. Os recursos provêm de doações e de parcerias com instituições públicas e privadas.

Dentro da proposta de uma educação voltada para o desenvolvimento integral e social da criança e do adolescente, a AFAGO realiza atividades de enfoque cultural, social, de lazer e de aprendizado. Cada atividade proporcionada tem um caráter formativo a fim de dar às crianças um complemento da educação que recebem em casa e na escola, e para que se tornem bons cidadãos, conhecedores da sociedade em que vivem e com perspectivas para uma transformação social.

Por sua história, a AFAGO recebeu um convite do Governo Federal para participar do Projeto CRC (Centro de Recondicionamento de Computadores), atualmente por meio de um convênio com a Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações (SID/MC), realizando atividades de formação de jovens com foco no recondicionamento de computadores.

Essa proposta viabilizou também a continuidade do acompanhamento aos adolescentes com mais de 15 anos que, por limitações naturais, não podiam mais ser assistidos pela instituição dentro do Projeto Solidariedade à Distância.