Os Jovens por um Mundo Unido de Fortaleza-CE deram início à  programação da Semana Mundo Unido (SMU) no dia 1º de maio com um lual que teve inicio por volta de 17h com cerca 118 jovens presentes no evento na praia Beira Mar, na cidade Fortaleza (CE).
Eles contam:
Primeiro nos deparamos com um pensamento humano: o medo da chuva (pois neste período do ano chove muito em Fortaleza). De imediato, tínhamos no coração uma certeza de que não choveria e, se chovesse, nós iríamos dar conta e dançar na chuva! Chegamos cedo e Jesus já deu o Seu recado: “Solzão forte!”
Às 17 horas, já nos reunimos na areia da praia. Éramos cerca de 10 a 15 pessoas da família Focolare, aguardando os convidados.  Aos poucos, as primeiras pessoas foram chegando. Formamos uma círculo e começamos a tocar músicas.  Começava o Luau! Uma providência genial estava fazendo parte desse momento: o Megafone!
De repente, éramos 130 pessoas, com aqueles que passavam para observar o que acontecia. Inicialmente nos assustamos, porque não esperávamos tantas pessoas. Éramos poucos diante de tantos que chegaram! Falamos quem eram os Jovens por um Mundo Unido e o que era a SMU. Muitos que caminhavam pela praia paravam e olhavam; alguns se aproximavam para ouvir o que falávamos; outros até chegaram para participar desse momento.
Em seguida, fizemos uma dinâmica que acabou nos ajudando a separar os 118 jovens em cinco grupos.  Cada grupo tinha pelo menos um gen e uma gen, que falaram das propostas da semana e, com base no questionamento “O Mundo Unido é possível?”, geraram um momento de diálogo e troca de experiências. Eles descobriam algo novo!  Percebíamos e sentíamos a alegria que essa novidade gerava!  Uma semente havia sido jogada na terra!
Tornamos a nos encontrar em um único grupo e ouvimos o relato de duas pessoas sobre esse momento rápido de diálogo, aquela alegria percebida se confirmava! Uma das pessoas falou que o Mundo Unido era possível SIM, que só dependia de nós! Ela foi muito convicta do que falou.  A outra disse que ficou muito feliz por estar ali, que havia gostado de todos os momentos vividos conosco e que poderíamos viver de maneira simples, na escola, no trabalho, na faculdade,  a construção  do Mundo Unido.
Muitos não falaram, no megafone, o que acharam daquele momento, mas, quando encerramos o evento, nos contatos pessoais, testemunhávamos a revolução que a proposta da SMU causara na vida daqueles jovens. Muitos vieram nos agradecer, mas nós é que agradecíamos, pois eles foram os protagonistas dessa história conosco. Acreditamos que o objetivo da SMU se concretizou. Éramos muitos e tão diferentes.  Quantas pontes pudemos construir!  Uma certeza invadia nosso coração: O Mundo Unido já é uma realidade!
Mas não paramos por aqui, continuamos nossa corrida em preparação ao sábado, dia 05 de maio na Praça do Ferreira, no centro de Fortaleza, para apresentar às pessoas que passavam a nossa proposta de Mundo Unido.Porém não éramos só nós os Jovens por um Mundo Unido. Conosco estavam também outras comunidades expondo os trabalhos realizados durante o ano. A finalidade era mostrar a todos que passassem por ali que o mundo unido é possível, através de ações pessoais e outras de cunho social. De acordo com relatos, todos saíram muito felizes.
Vestidos  de homens-sanduíche, com as frases das propostas de cada dia da SMU, alguns de nós nos revezávamos em um sol bastante escaldante de final de manhã. Outros, com uma prancheta na mão e uma grande disposição, recolhiam assinaturas para o “United World Project”, ao mesmo tempo que explicavam um pouco do que estávamos fazendo ali. Porém,  havia sorriso no rosto de cada um, apesar do cansaço, do esgotamento de forças físicas.
Em um certo momento, membros da Obra Lumen de Evangelização apresentaram uma coreografia à qual se juntou, para dar a sua colaboração, Elisangela, uma moradora de rua que, como em um passe de mágica, conseguiu seguir os passos da dança. Ao final, os membros da coreografia lhe deram um abraço e Elisângela, muito feliz, com os olhos brilhando, (talvez nunca recebera tanta atenção) revelou-nos que era seu aniversário. Cantamos parabéns e ela nos agradeceu emocionada.
Um senhor estava passando e interpelou uma das jovens: O que estão fazendo aqui? Ela explicou o que era a SMU e ele retrucou dizendo que os  únicos que acreditaram no mundo unido foram os astronautas, pois o viam de  cima e ela disse: “nós também acreditamos” e ele continuou olhando a faixa no chão. Em seguida, encontrando outra pessoa que estava ali, parabenizou pela iniciativa.
Não ver a praça aglomerada de gente durante todos os momentos, mas perceber que  com aqueles que passavam se sentiam interpelados,  fez-nos entender que Deus quer isso de cada um de nós, não importava se tínhamos sido notados ou não. Devíamos apenas amar a todos e, sobretudo aqueles que passavam ali e diziam que não acreditavam na nossa proposta.
Essa foi uma prova de que podemos ir longe, muito longe. Bastou que estivéssemos juntos com a disponibilidade de viver, de usarmos as nossas energias para que o mundo unido seja realidade onde estamos.
Uma Jovem por um Mundo Unido disse: “Entendi que, como irmãos, fomos além, muito além e chegamos a uma sintonia sobrenatural de tal maneira que amar quem passava naquele local era fácil. Chamar para pintar a tela, colocar uma mensagem de paz era suave, era feito com um amor puro.”
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