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Em Brasília também se constrói a paz!

No último dia 14 de janeiro, a comunidade do Movimento dos Focolares em Brasília participou da exposição de arte Expoarte, na Casa da Cultura do Guará, uma das regiões administrativas do Distrito Federal. Na oportunidade, aproveitaram a feira para apresentar e divulgar o Dado da Paz.

“Para nós, esse contato com as pessoas que de alguma forma trabalham pelo desenvolvimento da comunidade é importantíssimo, pois a promoção da cultura de paz é uma ação solidária e o Guará está colhendo os primeiros passos do projeto para implantação do Dado da Paz em uma praça pública”, relata Maria do Carmo.

A equipe montou o próprio stand do Dados da Paz com alguns puffs, colocando os dados e alguns livros à venda e aproveitaram o momento para fazer a divulgação da Revista Cidade Nova.

Fotos com pufes, Rev. Cidade Nova e Livro – Expoarte

Para quem quisesse recortar, montar, colorir e desenhar dadinhos da paz, a equipe distribuiu um kit impresso para incentivar o conhecimento desta ferramenta para a promoção da cultura da paz. Este espaço foi enfeitado com banners explicando o Projeto Living Peace (Vivendo a Paz) e um lanchinho foi servido: tudo para transformar este num espaço de diálogo.

“Toda a Exposição estava muito atrativa! Inclusive, foi-nos permitido usar um banner da Campanha do Living Peace pela vítimas da guerra da Ucrânia na parede da escadaria. Tivemos várias oportunidades de explicar, com todos que ali estiveram, o que significa o projeto e de jogar o Dado da Paz, bem como de conhecermos os demais trabalhos ali apresentados.” 

Durante a abertura da Exposição, explicaram a história do Dado da Paz a partir do nascimento do Movimento dos Focolares, por ocasião da II Guerra Mundial em Trento na Itália, e da Primavera Árabe em 2011, quando foram idealizadas as frases que o compõem o Dado em uma escola da periferia do Egito, por um professor que já conhecia a Arte de Amar de Chiara Lubich.

Segundo Maria, apresentaram as 3 das suas versões do Dado da Paz para aquisição: em cartão, em E.V.A e em puff, e além dos monumentos já instalados em diferentes pontos do mundo que envolvem toda uma comunidade na vivência da paz.

“Ao meio dia, pudemos fazer o Time-out que foi acompanhado por muitos e, ao final, o resultado foi muito positivo. Valeram sobretudo as pequenas experiências de fraternidade que fizemos, ao descobrirmos nas pessoas o mesmo desejo ardente de uma nova realidade para nossa sociedade. Estávamos há uma semana dos tristes acontecimentos que abalaram Brasília e, ali, a bandeira da paz estava novamente sendo erguida.”

Algumas experiências trazidas por Maria:

– Em diálogo com uma participante da Feira que gostou muito do projeto, fomos convidados a levar o Projeto do Dado da Paz à Administração do Cruzeiro, que é outra região administrativa do DF;

– O fato de termos o lanchinho foi uma oportunidade de criar proximidade com os demais expositores que lá iam se servir, então, aproveitávamos o ensejo para lhes falar um pouco mais do Dado, se tivessem interesse, além de lhes convidar a jogarem-no. Todos o acolheram e gostaram muito, sempre diziam, ao jogarem o Dado, que a frase tinha tudo a ver com alguma situação por que estavam passando naquele dia;

– Cada um pôde levar um kit do Dado para recortar/montar, colorir e desenhar e uma mandala da atividade Pinta Comigo da parceria do Living Peace com o Projeto Mimos para Tus Ojos (foi-lhes explicado que podiam pintar a metade e dar a outra metade para outra pessoa pintar ou poderiam utilizá-la para pintarem um pontinho a cada ato de amor que conseguirem viver com a frase do Dado da Paz, o que acharam muito interessante).

– Uma expositora que é umbandista gostou muito do Dado da Paz e disse que quer levar a experiência para sua comunidade;

– Um artista plástico da Guiyana, morador de Brasília desde 1987, levou um Dado para a Pastora da sua Igreja no Recanto das Emas, a qual já nos ligou para se informar mais;

– Muitos quiseram levar o kit para jogar com seus filhos; 

– Uma pessoa indicou-nos a irmos às Creches Irmã Elvira e Mãe Preta para lhes apresentar o Dado;

– A surpresa maior que nos emocionou bastante foi a chegada de algumas crianças e as mães que estavam abrigadas em uma casa de passagem, por serem vítimas de violência doméstica. Eram 9 crianças e 1 adolescente. Todas elas, ao verem o Dado, correram para brincar e formamos um círculo sentados no tapete. Eles jogaram o Dado, explicamos-lhes como colocar em prática cada frase e ouvimos suas experiências com o que a frase estava sugerindo; A animação das crianças contagiou-nos, quiseram recortar o Dado, até as que estavam aprendendo, diziam que já faziam bem. Coloriram e pintaram. Por fim, servimos os biscoitinhos que ainda restavam com o que elas fizeram a festa. Foi como que uma visita de beija-flor, deram-nos um beijinho e logo partiram, deixando-nos um rastrinho de luz que ficou marcado em nosso coração e na nossa lembrança como um momento de paraíso;

– Por último, quando já íamos embora, à noite, jogamos o Dado com os músicos e dançarinas que estavam se apresentando do lado de fora da Casa da Cultura, a frase que caiu foi: perdoar os inimigos, o que eles aplaudiram;

– Doamos um Dado em forma de puff para a Casa da Cultura que tinha pedido brinquedos para um projeto de brinquedoteca que está se desenvolvendo ali.

“Com isso, acreditamos que criamos laços de fraternidade com todos”.

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