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Em tempos de pandemia, amor que vai e que volta

experiência da região nordeste focolares

Durante a pandemia, voluntárias do Movimento dos Focolares do Nordeste realizaram uma série de experiências no seu dia a dia.

Por Janete Zarzar, Caruaru/PE

A partir do olhando ao redor, em busca dos que sofrem, vi minha Paróquia numa grande dificuldade para se manter e continuar fornecendo mais de 200 cestas básicas para famílias necessitadas e à Cadeia Pública. Então iniciei uma colaboração mensal. Vi também a dificuldade do Grupo Esperança Viva (GEV) da Fazenda da Esperança para levar os grupos de Gravatá que queriam se curar na Fazenda. Portanto comecei também a colaborar mensalmente com uma quantia para ajudar o GEV. 

“Olhando ao redor em busca dos que sofrem” conheci um grupo de rapazes Vicentinos que organizam cestas básicas para doar em um bairro da periferia. Me comprometi também com os Vicentinos, colaborando mensalmente para o trabalho de ajudar famílias vulneráveis, em consequência da pandemia. 

“Ouvir o grito do planeta”. A partir dessa recomendação, melhorei a prática de descarte consciente do lixo doméstico e iniciei aqui no Condomínio uma campanha de arrecadação de embalagens de leite, que envio para Recife para um grupo que confecciona mantas bem forradas para doar aos moradores de rua.

Por Terezinha Bezerra, Caruaru/PE

Meu vizinho sempre foi uma pessoa muito atenciosa, prestativa e neste tempo de pandemia ficou nos ajudando inclusive nas compras de mercado, farmácia etc. Um dia ele me falou a respeito de uma pessoa que estava passando necessidade e prontamente me dispus a ajudá-la com R$100,00 para que ele utilizasse na compra dos mantimentos necessários para essa pessoa. Depois surgiu outra situação em que eu precisaria daquele valor, porém senti que não devia retroceder àquela iniciativa, pois era Jesus que precisava.  Quando ele fez as compras e estava no caixa para pagar, o Supermercado anunciou uma promoção, dizendo que quem estava naquele caixa X iria ter naquela ocasião, a isenção de R$100,00. Ele ficou surpreso e verificou que o valor das compras para aquele nosso necessitado era de R$147,00. Então, ele apenas complementou a parte que ele mesmo daria e a minha parte ele considerou aquele prêmio. Quando chegou me contou todo feliz. Logo entendi que tudo era o amor de Deus que não se deixa vencer em generosidade. Assim consegui ajudar em outras necessidades.

Por Tania Moreira, Caruaru/PE

No meu grupo, uma das voluntárias tinha dificuldade de baixar os aplicativos do Meet ou Zoom e, com as devidas precauções sanitárias, fui até sua casa com meu sobrinho para equipar seu celular. Ficamos numa área livre e foi um momento muito bonito perceber o interesse daquela voluntária de 84 anos querendo adaptar-se às novas tecnologias. Ela não perdeu mais nenhum encontro. Dias atrás, tivemos uma reunião e ela não foi até o final. Observei um pouco de cansaço em seu rosto e no dia seguinte quando ligo, tenho conhecimento por sua irmã, que ela estava com uma crise de coluna. Já havia lhe perguntado como ela acompanhava às reuniões de grupo, da comunidade e ela havia dito que a irmã acomodava uma almofada e ficava bem. Todavia, ficar segurando o celular não era cômodo. Me lembrei de um suporte que tinha uma haste e este apoiando-se numa base de vidro, sustentava o celular evitando assim o cansaço de manter o braço levantado. Eu já tinha adquirido um anteriormente e doado a uma outra voluntária, cujo celular esquentava muito. Agora surgia outra ocasião também para me desfazer deste outro.  Então pensei: “Eita! vou doar mais este… e quando eu precisar?” Porém, logo compreendi que o importante era ajudar àquela voluntária, naquele momento. Assim, arrumei e fiz uma embalagem bonita e levei para ela. No coração a alegria do desapego e a possibilidade de amar concretamente.

Educação para a Paz e Arte de Amar

Algumas voluntárias fazem parte dessa equipe e atualmente fizeram duas Oficinas de Formação para a Cultura da Paz oferecida aos Consultórios de Ruas de São Paulo.

Por Lúcia Costa, Recife/PE

Em 2018, durante o congresso da rede Health Dialogue Culture (HDC), foi apresentado um trabalho maravilhoso dos integrantes dos Consultórios na Rua, voltados para atendimento aos moradores de rua. Esse projeto está ligado à prefeitura de São Paulo.

Por achar um projeto realizado com muito amor e oferecer dignidade aos excluídos, mantive contato com Marta, a coordenadora, e recentemente a convidei para assistir uma live da qual participei, promovida pela Equipe de Educação para Paz e Arte de Amar. Ela ficou maravilhada e quis imediatamente aderir à essa cultura.

Então em março foi realizada uma oficina de formação online para 10 Interlocutores dos Consultórios na Rua. Foi uma experiência belíssima onde eles puderam aprofundar as frases do dado do amor e trazer para as realidades deles com sugestões inclusive de novas posturas diante das adversidades. Com essa experiência vi que Deus se utiliza de nós para que o amor chegue não só aqueles que cuidam, mas também aos excluídos e necessitados.

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