O saguão da Biblioteca Central da PUC-RS recebeu de 13 a 25 de maio a exposição: “CHIARA LUBICH: protagonista de um novo tempo“, marcando o quinto ano de falecimento da fundadora do Movimento dos Focolares. A vida e obra de Chiara foram apresentadas em sete banners contando a origem do Movimento, suas primeiras conquistas e a evolução de uma vida evangélica que se expressa em diversas realidades sociais.
Esses aspectos se traduzem na vida ecumênica e no relacionamento profundo de amor recíproco com igrejas cristãs e não cristãs e até mesmo com pessoas que se dizem sem qualquer confissão de fé. Outro banner mostrou a realidade dos Jovens por um Mundo Unido evidenciando que uma Geração Nova tem propostas concretas de renovação da sociedade e convicção de que a fraternidade universal quando vivida traz a verdadeira realização humana tão freneticamente buscada, de diversas formas, pelos jovens.
A Família é outro aspecto fundamental para a transformação da sociedade para manter os valores mais genuínos e que garantem o sentido da vida e dos relacionamentos sociais. Outro projeto evidenciado na exposição foi a Economia de Comunhão (EdC), que foi lançada no Brasil em uma das visitas de Chiara Lubich. A proposta é gerir empresas que sejam saudáveis economicamente e que pensem, ao mesmo tempo, em atuar no combate às desigualdades sociais e fomentar a formação de uma nova mentalidade empresarial.
Da economia chegamos à Política e, neste particular, o Movimento dos Focolares sugere novos relacionamentos tendo como base a cultura da partilha e do relacionamento fraterno. A Política é o Amor dos Amores, disse Chiara Lubich. Novos políticos já vivem esta realidade e semeiam uma nova humanidade também nesse aspecto, por meio do Movimento Político pela Unidade (MPPU).
As ações sociais têm o seu destaque com o projeto Associação Famílias em Solidariedade que atende dezenas de crianças em bairro na periferia de Porto Alegre. Projetos como este estão espalhados pelo mundo e são fontes de esperança para muitas famílias que passam pelas mais diversas carências materiais e espirituais.
Junto a tudo isso, foi disponibilizado um vídeo que narra a história do Movimento, além de espaços de comunhão de iniciativas individuais e coletivas que tiveram como princípio a regra de ouro, que é fazer ao outro aquilo que gostaríamos que fizessem a nós.
A exposição segue para outros locais públicos de relevância cultural em Porto Alegre para que as pessoas possam conhecer e trocar experiências sobre a construção de uma nova humanidade.