Entre os dias 15 a 17 novembro realizou-se a oitava edição dos Jogos Olímpicos do Movimento Juvenil pala Unidade (MJU), em Caxias do Sul (RS). Participaram 157 atletas de 24 cidades do Rio Grande do Sul, de 12 a 17 anos, reunidos para jogar futebol, vôlei, basquete, handebol, atletismo e natação.
Em suas impressões sobre as Olimpíadas, a maioria dos atletas falou da regra de ouro que norteou os jogos: “Faça ao outro aquilo que gostaria que fosse feito a você, não faça ao outro aquilo que não gostaria que fosse feito a você”.
Como premiação, além das medalhas e troféus para os vencedores dos jogos, houve o troféu Harmonia para a equipe que mais viveu a regra de ouro. A edição de 2012 teve também uma premiação semelhante para os atletas que mais se empenharam nos atos de fair play.
“Que não pensemos só a vitória de cada jogo, mas a amizade”, “Não quero mais parar nos erros, mas recomeçar sempre”, “Aprendi que devo acreditar nas pessoas, celebrar também os desafios, ver as coisas bonitas do momento”, “Tenho que aceitar a pessoa como é e não olhar somente os seus defeitos” e “Gostei do respeito que as pessoas possuem entre elas e a felicidade contagiosa” foram algumas das frases expressas pelos adolescentes.
Além das atividades esportivas, foi desenvolvida uma programação baseada no título: “Faça valer… a hora é agora“, com jogos de sala e workshops sobre vários temas, como família, saúde, fraternidade, comunhão de bens, paz e política. As discussões foram uma preparação para a atividade sobre o Estatuto da Cidade, por meio da qual os adolescentes avaliavam o que era bom ou não para diversas realidades de uma cidade: hospital, igreja, prefeitura, escola, parques, rodoviária, delegacia de policia etc. Em seguida, cada grupo desenvolvia uma lei para que aquela realidade de modo que beneficiasse cada cidadão. O conjunto dessas leis formaram o Estatuto da Cidade, aprovado pelo grupo, que aderiu ainda ao “United World Project”, iniciativa lançada no Genfest 2012.
Quarenta porcento dos adolescentes participou pela primeira vez das Olimpíadas, que desde o seu início oito anos atrás revelou-se um excelente espaço de relacionamento e construção do mundo unido. Muitos deles já participaram até cinco anos consecutivos das olimpíadas; alguns hoje se tornaram técnicos e, com isto, se sentem ainda mais protagonistas. Existe também uma cooperação muito grande de estudantes de universidade, que todos os anos ajudam a equipe organizadora como árbitros nos jogos.
Uma gincana com etapas mensais dará continuidade a essa atividade.
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