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Grupo Comunhão e Direito leva projeto que discute proteção de crianças e adolescentes em Parintins (AM)

O Grupo Comunhão e Direito, braço do Movimento dos Focolares, reuniu cerca de 400 pessoas, entre palestrantes, colaboradores, pais, educadores e adolescentes em Parintins, município que fica a 369 quilômetros de Manaus, para o  projeto “Fraternidade e Direito na Comunidade: Protegendo Crianças e Adolescentes”.

Na oportunidade, que ocorreu entre os dias 22 e 23 de outubro, foram desenvolvidas debates  e oficinas voltadas à discussão de mecanismos que alertam para a necessidade de prevenção das diversas formas de violência contra crianças e adolescentes. Esta é a primeira vez que o grupo promove a ação no interior do Amazonas e a iniciativa foi bastante elogiada pelos participantes e também pelas autoridades do Município.

Sobre o projeto

O projeto “Fraternidade e Direito na Comunidade: Protegendo Crianças e Adolescentes”, realizado em parceria com o Movimento dos Focolares, foi desenvolvido durante dois dias, sendo o primeiro dia dedicado a um encontro com autoridades locais para a apresentação da iniciativa e seus objetivos e resultados já alcançados em ações promovidas na capital.

Já o  segundo dia foi voltado às oficinas direcionadas aos pais, educadores e adolescentes, cada uma com temas específicos e linguagem adequada ao público-alvo. A palestra de abertura das atividades do sábado teve caráter inclusivo, com tradução simultânea para a linguagem de sinais.

E tudo isso foi realizado no Centro de Tempo Integral (CETI) Gláucio Gonçalves de Parintins, localizado no bairro de São Vicente, zona Sul do município, com a organização de voluntárias e voluntários de áreas diversas, na sua maioria participantes do grupo Comunhão e Direito do Amazonas, assim como os responsáveis do Movimento dos Focolares Regional, psicóloga e jornalistas.

Oficinas

Mais de 150 profissionais da Educação de Parintins, 130 adolescentes de 12 a 18 anos e quase 40 pessoas pais e mães estiveram presentes nas oficinas destinadas ao debate da segurança da juventude, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e outras leis, além das situaçõe que podem gerar vários tipos de violência contra as crianças e adolescentes, sobretudo em tempos de intensa atividade na internet.

“Eu acompanhei a oficina dirigida aos educadores e foi uma atividade muito produtiva, através das orientações prestadas a respeito das diversas formas de violência contra a criança e o adolescente – como proceder, quem procurar e o que fazer. Também foram discutidos muitos assuntos, por meio de exemplos de situações que acontecem no dia a dia, com a finalidade de ajudar na identificação dos riscos e a combatê-los”, disse o juiz Anderson Luiz Oliveira, titular da 3.ª Vara da Comarca de Parintins e diretor do Fórum de Justiça do município.

A partir de sua participação, o bispo da Diocese de Parintins, Giuliano Frigeni, lembrou que a violência contra a criança e o adolescente é um problema mundial, com raízes também na falta de prevenção. “É preciso reconstruir quem sofre a violência e também quem pratica. É um trabalho dificílimo, mas é necessário prevenir esse sofrimento”, disse o bispo.

João Vinícius Lago, que atua no Comissariado da Infância de Parintins, agradeceu ao Grupo Comunhão e Direito pela iniciativa de levar o projeto ao município e disse que a ação representou um incentivo importante a todos os que trabalham no combate à violência de crianças e jovens. “Para nós, que atuamos na rede de proteção, representou um combustível, pois nos motivou muito. Já estamos pensando na possibilidade de também levar esse projeto à zona rural de Parintins, que é bastante sensível nesse aspecto, onde temos a nossa maior fragilidade, e tentar trabalhar tudo o que nós aprendemos nessa atividade, com as palestras e dinâmicas”, afirmou João Vinícius.

Já a secretária de Ação Social de Parintins, Zélia Lima, elogiou a iniciativa, afirmando que a ação motivou os profissionais que participaram do projeto e agradeceu pela escolha do município de Parintins.

“O projeto não vem solucionar o problema, que é uma chaga da humanidade, mas queremos fazer nossa parte na prevenção e alertar a respeito dessa problemática, oferecendo alguns mecanismos que auxiliem no combate à violência contra as nossas crianças e adolescentes. Acreditamos que todos nós experimentamos uma grande alegria por dar a nossa contribuição na construção de uma nova humanidade, que ama e protege aqueles que são o futuro. Nosso muito obrigada pelas orações e confiança. É a corrente do bem que avança”, completou a desembargadora Socorro Guedes Moura, coordenadora nacional de Comunhão e Direito

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