“A unidade, desígnio de Deus para a humanidade” foi o tema escolhido para a Mariápolis de Parintins (AM), que se realizou de 16 a 18 de setembro, com a presença de 186 mariapolitas, entre jovens, adultos e crianças.
A chegada dos mariapolitas de Barreirinha e Terra de Paz foi motivo de grande alegria para os parintinenses, que experimentavam a alegria de codividir esse grande tesouro com as comunidades mais próximas. Puderam contar também com a colaboração da comunidade de Manaus, que enviou uma representação para a construção do encontro desde a sua preparação.
Esta foi a 5ª edição da Mariapolis na cidade, após um período de 20 anos sem que fosse realizada. Em um clima de muita alegria e comoção, mariapolitas de 30 anos atrás compartilharam os frutos desse encontro nas suas vidas, com um convite aos presentes a abrirem o coração para aqueles dias de convivência. A sexta-feira se encerrou com uma grande roda, na qual jovens e adolescentes aproveitaram a noite para se conhecer, partilhar suas expectativas para o encontro e cantar algumas canções.
Os mariapolitas iniciaram no sábado o aprofundamento do tema escolhido, a Unidade, através das palavras de Emmaus, seguido por um bloco de experiências de unidade vivida na família e na Igreja. O encontro seguiu com trocas de experiências entre os mariapolitas nos grupos e uma apresentação de jovens e adolescentes sobre a vida de Chiara Luce Badano, um verdadeiro modelo de santidade para a juventude, e as atividades dos Jovens por um Mundo Unido na cidade.
Também não poderia faltar a presença dos Bois Caprichoso e Garantido para engrandecer a noite de festa, colorida com poesias, canções, teatros e a alegria dos mariapolitas.
No domingo, mais um momento de aprofundamento do tema e a comunhão de experiências de unidade vivenciadas nos diversos âmbitos da sociedade, como a da professora Paula, de Barreirinha, que através do Dado do Amor e atividades de reciclagem, iniciou uma transformação nos relacionamentos e no prédio da escola onde trabalha. Ou da assistente social Nubia, que colocando à disposição os seus talentos de técnica de enfermagem e o seu tempo livre, contagiou os colegas no empenho de contribuir para a humanização dos hospitais de Parintins, com o serviço voluntário de assistência a pacientes terminais.
A Mariápolis contou com a presença afetuosa de Dom Giuliano Frigeni, bispo diocesano de Parintins, que se colocou à disposição para momentos de diálogos e atendimento de confissões, levando o amor de Deus a cada um que encontrava. Ele recomendou aos mariapolitas ouvir com atenção os ensinamentos de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, certos de que ela propõe um caminho de santidade que é para todos.
A Mariápolis se encerrou justamente com as palavras de Chiara, recordando que viver a unidade com Deus, com o Pai e com os irmãos fará experimentar a plenitude da alegria.
“A cidade de Maria foi a mais bonita que vivi. Agradeço a Deus por ter tocado meu coração quando recebi o convite. Minha impressão da minha primeira Mariápolis: Poxa, mas já tem que acabar mesmo? Parabéns a todos pelo belo trabalho de evangelização”, disse a jovem Gabriela.
“O que ficou da Mariápolis? Simplicidade, Unidade, Alegria e Amor”, definiu Rivera Brandão. “Acredito que essa Mariápolis foi um marco na nossa comunidade e precisamos fazer com que ela prospere e se renove também em todos os setores. Muito obrigada pelos dias maravilhosos construídos nessa cidade de Maria!”, agradeceu a jovem Ianne.
Pedrinho assim definiu o que aprendeu na Mariápolis de Parintins: “Tenhamos sempre uma meta de unidade e para alcançá-la devemos cultivar com muita alegria os atos e obras de bondade e amor para que no futuro possamos viver na unidade e paz. Sejamos unidos até com nossos inimigos, vamos amar por primeiro e ver Jesus no outro até ‘QUE TODOS SEJAM UM’. Aproveito e agradeço a todos que me ajudaram a fazer grandes experiências nesses dias. Obrigado por toda a atenção e carinho para com os jovens e a todos”.