Com uma grande festa, com cantos e danças típicas do lugar, no dia 31 de março a comunidade acolheu Emmaus e Giancarlo no aeroporto de Belém, capital do Pará, em terras amazônicas, para a nova etapa da viagem, no norte do Brasil.
Depois de percorrerem pouco mais de 30 quilômetros, chegaram à Mariápolis Glória. Desde os primeiros contatos com os habitantes, com os e as gen, com Dom Mário Pasqualotto, bispo emérito de Manaus, sacerdotes e religiosos no Focolare sacerdotal, veio em relevo a forte presença espiritual de Jesus nessa Mariápolis permanente, que atrai e irradia no território circunstante.
A Mariápolis Glória, que conta atualmente uma centena de habitantes e mais de 40 construções, harmoniza-se muito bem com o ambiente ao redor. Ela nasceu da necessidade, constatada no início dos anos 70, de um Centro Mariápolis para a formação das comunidades do Movimento que estava se difundindo. A generosidade de muitas pessoas não só tornou possível a sua atuação, mas também promoveu um desenvolvimento inimaginável do Centro. Um casal de membros do Movimento doou uma vasta área de terreno, algumas família foram morar ali. Chiara haveria de dizer: Mas esta é uma Mariápolis! E lhe deu o nome de Mariápolis Glória.
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Pouco dias após a sua chegada, Emmaus e Giancarlo foram visitar os pontos característicos de Belém para conhecer a sua história e cultura: a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, centro da religiosidade do povo desta terra, sendo acolhidos pelo seu reitor o Pe. Ramos, superior regional dos Barnabitas. Depois, um belo mergulho na natureza da Amazônia, no parque Mangal das Garças, e na história desse povo, com uma visita ao antigo conjunto residencial denominado Feliz Lusitânia, onde nasceu a cidade.
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Mas voltemos à Mariápolis. Ela faz parte de Benevides, pequena cidade com pouco mais de 50 mil habitantes. É visível ao redor a pobreza que gera violência, abre as portas ao tráfico e ao consumo da droga. As primeiras vítimas são os adolescentes.
Com esse pano de fundo, a Mariápolis se apresenta como um oásis de humanidade. Aqui existe há mais de 20 anos a Escola Fiore e um Centro de Acolhida para o horário extra-aulas. Emmaus e Giancarlo foram acolhidos com grande alegria, com cantos e danças, pelas 300 crianças que, desde a primeira infância até o 5º ano do ensino fundamental, encontram, junto com a instrução, sobretudo uma família, uma casa que os acolhe.
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Os responsáveis do Centro de Acolhida são todos ex-alunos. Para as crianças eles são verdadeiros modelos, porque vivem no mesmo ambiente deles e testemunham que é possível mudar. São fortes as experiências. Entre os jovens, G. é quem cuida dos menores e ensina informática. Vive num dos bairros mais violentos, mas aqueles olhos luminosos dizem por si só que o amor pode reconstruir… inclusive a sua família, onde os relacionamentos eram inexistentes. Diante de cada atitude inicialmente violenta de muitas crianças, temos de descobrir o que está por trás. Colocamo-nos a escutar, procurando apenas fazê-los sentir o amor. Depois, pouco a pouco, acontece a mudança. Tanto que um pai, traficante de drogas, diz: Mas o que é que existe aqui por trás, que vejo meu filho mudado?, como nos conta Francisca, diretora da escola.
Uma experiência que tem a ver também com a imprensa. Emmaus responde a uma jornalista, durante a entrevista: Eu admiro muito este lugar. Aqui se constrói a pessoa, o futuro do Brasil, e se oferece uma grande possibilidade de desenvolvimento humano, a experiência de uma vida solidária entre os alunos e com os professores, as famílias. Tenho um grande desejo de oferecer o máximo apoio.
A Mariápolis é também um oásis de espiritualidade que alimenta uma verdadeira comunhão com as diversas comunidades, antigas como o Carmelo ou novas como a Missão Belém, dedicada ao serviço dos mais pobres, para citar apenas duas. E é também um apoio para os que atuam na política. Foi o que expressaram alguns representantes de ordens religiosas e novas comunidades e dois vereadores, no breve encontro que tiveram com Emmaus e Giancarlo.
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Durante o retiro com os focolarinos e as focolarinas, Emmaus falou sobre a perspectiva de uma nova abertura da Mariápolis, convidando-a a abrir as portas ainda mais às pessoas das vizinhanças. Elas precisam não só ver o nosso testemunho, mas também experimentar o relacionamento vivo entre os de dentro e os de fora. A Mariápolis é a casa dos filhos de Deus.
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