Nos dias 01 e 02 dezembro, a cidade de Iguatu, no interior do Ceará, foi palco da Olimpíada Juvenil pela Unidade. A Olimpíada, que já está em sua 20ª edição, tem o objetivo de ajudar a construir um mundo unido por meio do esporte. O tema deste ano, “Rede por um mundo unido”, convidou os participantes a usar as redes sociais para um bem maior: compartilhar experiências, dores e alegrias, em função da unidade.
Os dois dias de competição contaram com a participação de mais de 150 adolescentes e jovens, entre 10 e 18 anos. Divididos em 16 equipes, os atletas participaram de um circuito de 12 modalidades, das mais tradicionais, como futsal, vôlei e corrida com revezamento, a outras, mais alternativas, como os jogos populares: “barra-bandeira”, jogos de aros e cachos.
Momento especial – Para os organizadores, um dos momentos mais significativos foi a premiação para os vencedores no quesito Harmonia: um momento de festa para todos, pois, ali, o objetivo parecia ter sido alcançado; já se via, entre todos, um pedaço de mundo unido.
O adolescente Afonso disse que as olimpíadas são uma excelente oportunidade de conhecer novas pessoas e aprender com cada uma delas. “O importante é jogar para se divertir e não somente competir; os jovens vêm com o intuito de competir, mas se deparam com a possibilidade de jogar com o outro e não contra,” explicou.
Aprendizado em rede – Segundo Ilderlanio, de Várzea Alegre, em sua 2ª Olimpíada, esta é uma boa forma de envolver os jovens, fazendo com que eles se esforcem para amar o próximo sem esperar nada em troca. “O tema, que engloba as redes sociais, veio bem a calhar, pois também a unidade é uma rede, que vai sendo formada com a contribuição de todos,” completou.
João Paulo, de Acopiara, já participou das Olimpíadas como atleta e, nesta, veio como voluntário para ajudar na arbitragem dos jogos. “É um desafio para eles [os atletas], pois os jovens participam de diversas competições e querem sempre ganhar; mostrar para eles que ganhar não é o mais importante é um pouco difícil, mas, no decorrer dos jogos, eles aprendem,” avalia o árbitro.
Participante pela primeira vez, Mateus Torres, de 11 anos, disse que “a olimpíada é ótima, pois existe harmonia entre todos os grupos: jogamos unidos e não com brigas e confusão”. Indagado se pretende levar o que aprendeu nas Olimpíadas para o dia a dia, Mateus responde: “Com certeza, pois isso é muito importante”.
*Com a colaboração de Marilane Maria (15 anos), Matheus Giordani (10 anos) e Mikael da Silva (08 anos), na edição do texto.
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