Mais de 300 outras provenientes de SingapuraIndonésia e Malásia se reuniram no dia 20 de janeiro, na sede da Catedral do Sagrado Coração, no centro da cidade de Johor, na Malásia, para encontrar Maria Voce e Giancarlo Faletti que visitaram a região. Muitos deles não se conhecem porque as distâncias são enormes. É mais fácil que se reúnam os indonésios, os singapurenses, os malaios separadamente… Os jovens e os adolescentes constituem a grande maioria, mas, não faltam os “operários da primeira hora”, isto é, aqueles da década de 80, quando a notícia de uma professora de Trento  chegou até lá. Semblantes e cores variadas, muitas ideias, muita expectativa. Povos muito diferentes, mas, unificados pelo amor evangélico e pelo amor de Chiara Lubich.
Características de povos diferentes que se expressam cromaticamente, emotivamente e artisticamente em apresentações de dança, música, teatro e representações cênicas… Um festival de povos, uma exposição desta parte do mundo tão variada e tão rica. “Impressionou-me a riqueza destas pessoas, que têm mil diferentes potencialidades expressivas e também espirituais”, comentou Maria Voce. E um jovem de Penang, da Malásia: “Eu não sabia que as comunidades dos Focolares dos países vizinhos fossem tão diferentes, complementares eu diria. Entendi que nós, malaios, sozinhos não saberíamos ser assim tão ricos”.
Estabeleceu-se um colóquio pessoal o que se instaura entre os hóspedes de Roma e os muitos presentes. Perguntas íntimas e respostas, de certa forma, também íntimas. Um apelo constante ao amor a Deus e à consciência pessoal. E, também, um convite a uma espécie de “ano jubilar”, durante o qual deve-se procurar dar espaço ao perdão, ao “recomeçar”, a olhar a graça que Deus oferece… Perguntas com características universais, mundiais, válidas se fossem também formuladas em Colônia ou em Buenos Aires. Mas, com uma inspiração local, aquela da situação social, religiosa e política: a dificuldade de comprometer-se pelo estresse da vida cotidiana, na qual o trabalho é o valor mais importante; o contexto religioso, muçulmano em particular; a dificuldade de um verdadeiro altruísmo; as relações entre as gerações; as leis, nem sempre favoráveis a uma adequada convivência civil…
“Somente Deus permanece… Deus não tem necessidade de defensores, mas de testemunhas”, concluiu Maria Voce. E é este o sentido da vida do Movimento dos Focolares nestas terras: renovar-se sempre no amor evangélico e testemunhá-lo com a própria vida. Para assim alcançar, aos poucos, a unidade desejada por Jesus.
Selamat Datang, lê-se na sala do encontro. Quer dizer “bem vindo!”. Poucas horas juntos e isto é já uma certeza.
Leia mais sobre essa viagem no site internacional do Movimento dos Focolares

Viagem a Singapura, Indonésia e Malásia


http://www.focolare.org/pt/news/2013/01/21/selamat-datang-benvenuti-2/