10º aniversário de falecimento de Chiara será lembrado com evento mundial sobre o aspecto social do Movimento dos Focolares

No próximo dia 03 de março, às 12h no horário de Brasília, o mundo inteiro poderá acompanhar ao vivo, via streaming, o evento “A atração dos tempos modernos”, que celebrará o 10º aniversário do falecimento de Chiara Lubich com uma panorâmica de 360º sobre o aspecto social do carisma da unidade.
O evento será realizado em Castel Gandolfo, Roma, com a presença de 2.000 participantes provenientes dos cinco continentes. Contará ainda com a presença do cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado, e outras personalidades do mundo da cultura, da comunicação e de diversas instituições.
A transmissão terá traduções simultâneas  para o inglês, espanhol, português, francês e italiano e poderá ser acessada pelo link:  (http://live.focolare.org/chiaralubich/).
E por que essa temática? 
Segundo Chiara a grande atração do tempo presente é “atingir a mais alta contemplação e manter-se misturado com todos, lado a lado com os homens” 1 . Sergio Zavoli, unido a ela por uma profunda amizade e conhecimento, a definiu uma mística da unidade entre céu e terra, afirmando que Chiara realiza uma revolução na mística trinitária: “Fazer com que Deus habite na intimidade da própria alma resulta fazer com que Ele viva em meio aos homens na comunicação – cito as suas palavras – de Deus em mim com Deus no irmão.
O pensamento de Chiara Lubich nos interpela, não por acaso, sobre o que fazer para reunir os fragmentos do indivisível, ou seja, o homem, e recompor as fraturas do compartilhável, ou seja, a comunidade”.
A transformação social que deriva disto suscitou, desde o início da experiência da Lubich na sua cidade natal, Trento, iniciativas com um profundo marco social.
Hoje existem em várias partes do mundo – realizadas com as características próprias de cada região e cultura – ações e obras nascidas para contribuir na resolução de situações específicas de necessidades de pessoas, grupos e comunidades (acesse).
Maria Voce, interrogada sobre o que deve mirar atualmente os focolares, a 10 anos da morte da fundadora, respondeu que é necessário “manter, absolutamente, a unidade com a fonte que é Chiara, portanto a fidelidade ao carisma originário assim como nos foi transmitido; o retorno à vida inicial para descobrir nela o radicalismo e empenho que também hoje nos é pedido e talvez ainda mais. Desenvolver o Movimento para que ele possa ser o instrumento que Deus pensou para levar esta espiritualidade de comunhão ao mundo, para construir a unidade da família humana. Aprofundar o conhecimento e a transmissão – em termos acessíveis a todos – do grande carisma que Deus deu a Chiara, o qual não tem somente aspectos espirituais, mas, também, doutrinais, sociais, políticos, aspectos que podem influenciar todos os campos”.
Maria Voce tem a convicção de que hoje a visibilidade da influência do Movimento dos Focolares sobre as realidades humanas e sociais, mesmo se é boa, “ainda é muito localizada”, e, em seguida, afirma: “Penso que esta visibilidade deve ser mais eficaz e mais ampla. Talvez o Movimento deva tornar-se mais conhecido também no âmbito mundial, porque estamos presentes em quase todos os países, mas, isto talvez ainda não seja suficientemente expresso. Será uma coisa que acontecerá com a vida: quanto mais vivermos [o carisma], tanto mais influenciaremos e seremos mais visíveis.”

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No dia 30 de julho passado, entre os 430 participantes do encontro da comunidade do Movimentos dos Focolares que vive no território da “tríplice fronteira” entre Brasil, Argentina e Paraguai, estavam presentes alguns que enfrentaram até 20 horas de viagem.