“Breaking Rays” é um jogo de palavras do tipo de “breaking news”, expressão que marca a irrupção de uma notícia de última hora. Neste caso há um projeto de fraternidade e um grupo de jovens comunicadores que, com competência e ardor, estão dando tudo de si para que ele seja conhecido. Breaking Rays aspira a construção de uma rede internacional onde experiências de vida inspiradas pelo carisma da unidade, do Movimento dos Focolares, possam sair do isolamento e “explodir” até atingir o globo, gerando inclusive mudanças a distância, em outras comunidades, com um “efeito dominó”.
Financiado parcialmente pela Comissão Europeia, por meio do programa Erasmus+, e promovido pela associação internacional New Humanity em colaboração com CSC Audiovisuais (Itália) e outras Ongs, o projeto destina-se à formação de jovens cineastas, também em vista de uma colaboração com o Collegamento CH, um encontro bimestral online, com notícias e reportagens das comunidades dos Focolares espalhadas pelo mundo. Duas foram as etapas realizadas até agora, das três previstas: em Castelgandolfo (Itália), em julho passado, e na Mariápolis Ginetta, nos arredores de São Paulo (Brasil), de 3 a 10 de fevereiro. A etapa conclusiva será em julho de 2018, em Manila (Filipinas), em concomitância com o Genfest.
Na Mariápolis Ginetta – lugar acolhedor e ideal para o desenvolvimento da programação – estiveram presentes cerca de vinte jovens de vários países (Brasil, Itália, Hungria, Indonésia, Filipinas, Índia, Quênia e Burundi) e de competências variadas, coordenados por tutores profissionais: Marco Aleotti, diretor italiano, da RAI, Carlo Sgambatom diretor de fotografia, Kim Rowley, do CSC Audiovisuais, além de Isabela Reis, produtora e curadora de projetos audiovisuais e culturais. E ainda Paola Cipollone, do CSC Audiovisuais, coordenadora do projeto. Momentos de formação teórico-prática e experimentação de técnicas alternaram-se com trabalho e vida em comum, na base de uma comunhão de talentos e com uma grande abertura à crítica construtiva.
O grupo visitou alguns projetos sociais locais, produzindo vídeos e entrevistas. Em outras sessões, alguns especialistas da comunicação (direção, jornalismo televisivo e radiofônico) contaram suas próprias experiências e responderam as perguntas dos participantes.
«Uma experiência única para aprender e aprofundar a profissão de jornalista numa nova perspectiva», disse Lewis, do Burundi. «Mais do que um curso de produção de cinema – comentou Donald, da Índia – tratou-se de comunicar histórias potentes para construir um mundo melhor. A equipe e os especialistas ajudaram-me a desenvolver um olhar especial para os detalhes, e a descobrir como romper estereótipos e clichês culturais através de elementos audiovisuais». Explicou Isabela Reis, tutora, do Brasil: «É um tipo de projeto do qual eu creio que possamos nos orgulhar. Uma experiência forte e envolvente, de oito dias, útil para melhorar as capacidades de comunicação dos jovens.
Foi importante também discutir os diferentes modos para desfrutar o melhor possível as possibilidades técnicas e o modo de utilizá-las. Para mim foi uma ocasião para renovar-me profissionalmente: aprendi muito com as experiências e os talentos dos participantes». Rafael, brasileiro, que há alguns meses trabalha em Manila, na preparação do Genfest: «Um passo fundamental rumo a Manila. Foi muito bom passar uma semana em contato com profissionais incríveis. Os vídeos que eles fazem difundem esperança». E Kyle, das Filipinas: «Nós viemos de várias partes do mundo. Temos línguas, culturas e personalidades diferentes. Apesar disso pudemos estabelecer uma relação aberta entre nós, que nos tornou uma única família. Somos um grupo de pessoas “meio loucas”, com ideias e perspectivas diferentes, mas um único objetivo: tornar este mundo mais unido».
Colaboraram com o projeto, também, Starkmacher (Alemanha), Opus Mariae (Quênia), Focolare Ireland (Irlanda), UJ Varos (Hungria), Pag-asa (Filipinas), Civitas (Brasil), Focolare Society Bombay (Índia) e YayasanDuniaBersatu (Indonésia).
Source: Site Internacional