Primeiro evento internacional do Projeto Ambiente Acessível abre as portas para iniciativas ligadas à acessibilidade no Movimento dos Focolares

projeto internacional ambiente acessível

Evento ocorreu online para inaugurar a segunda fase da iniciativa: o AGIR.

Fazer o mundo compreender que a promoção da acessibilidade significa a promoção de toda a sociedade é a meta do Projeto Internacional Ambiente Acessível. O evento se consagra como um marco no Movimento dos Focolares, já que abriu as portas para outras iniciativas ligadas à acessibilidade dentro do Movimento.

A data escolhida para divulgar o início da segunda fase do projeto, o AGIR, foi no último domingo (09), durante a Semana Mundo Unido 2021 (SMU), pois falar em acessibilidade é falar na ecologia integral, que é um dos grandes desafios desse aspecto. O momento ocorreu por meio de um Webinar Internacional transmitido pelo United World Project.

Para apresentar suas propostas, cada país participante exibiu experiências sobre os cuidados com a acessibilidade que contaram com a auto descrição. Apesar dos obstáculos culturais, metodológicos e de acessibilidade, todo o material foi trabalhado para contemplar a inclusão: foram elaboradas legendas em cinco idiomas (italiano, inglês, português, espanhol e francês); foi fornecido um documento com a transcrição integral do Webinar, incluindo a descrição dos elementos visuais, sempre nos cinco idiomas; além disso, pessoas cegas ou aquelas que possuem dificuldades para ler as legendas puderam acessar este documento de transcrição e baixá-lo com antecedência, para então poder seguir o Webinar mais facilmente.

Não somente o Webinar contou com os articuladores de inclusão. Toda a SMU 2021 foi planejada com os devidos materiais áudio visuais pensando na acessibilidade, usando a linguagem em libras e a autodescrição, e outros eventos online do Movimento dos Focolares já estão sendo preparados com tais atenções. 

Acompanhe novas notícias sobre o Projeto em breve. 

No Brasil

Do Brasil foi apresentado um vídeo com uma das experiências de Lúcia Miyake e Geane Poteriko (Curitiba) da Fundação  “Dar as mãos”, sobre o surgimento da Associação Dar a Mão, criada depois do nascimento da menina Dara, que possui uma deficiência física – agenesia da mão direita. Com o nascimento da pequena, Geane foi procurar ajuda na Universidade e encontrou  Lúcia, professora e pesquisadora em tecnologia assistiva que faz parte do grupo de engenharia de produção e sistemas.

Elas se conheceram em 2014 e conseguiram desenvolver uma prótese de mão para Dara, que hoje se transformou na produção de próteses de mão e outras partes do corpo. “Fundamos junto com a Universidade a Fundação “Dar a mão”, voltada para a qualidade de vida, assistindo e ajudando no empoderamento das famílias. Hoje com cerca de 3 mil famílias sendo assistidas no país e no exterior, fazemos encontros regionais, nacionais e temos sites para divulgar nossas ações. Minha mensagem é que temos que ver o outro e conhecer o outro para compreender as riquezas de cada um”, contam.

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