Eu entendo essa liberdade do coração no sentido de eu me libertar de toda preocupação, de todos os meus problemas pessoais, de todos os meus afazeres, sentimentos, desejos, conhecimentos, para estar totalmente à disposição de cada próximo que vem ao meu encontro.
Se eu não der esse passo de “esvaziar-me” de mim mesmo para “preencher-me” do outro, não darei ao outro a acolhida que ele espera, deseja e necessita.
Somente assim o outro se sente realmente amado de modo puro e em mim mesmo acontece um fenômeno: encontro a luz para resolver meus problemas pessoais, adquiro o equilíbrio em meus sentimentos e a minha fé se torna uma relação de amor e gratidão a Deus.
Para amar devo ter um coração livre. E quando amo, experimento a verdadeira liberdade.
Apolonio Carvalho Nascimento