Curar as feridas que encontramos nos outros

Quando nos deparamos com a dor do outro, muitas vezes isso reflete em nós próprios uma vulnerabilidade compartilhada.
A cura, nesse sentido, exige mais do que palavras ou ações, ela requer presença. Estar verdadeiramente com o outro, escutando sem julgar e oferecendo um espaço de segurança emocional, pode ser o que o outro espera naquele momento.
É importante reconhecer que não somos salvadores. Às vezes, a ferida que encontramos em alguém não é algo que podemos curar diretamente, mas podemos ser facilitadores do processo de cura, oferecendo apoio, orientação ou simplesmente uma mão amiga.
E, ao cuidar das feridas dos outros, encontramos um ponto de reflexão sobre nossas próprias cicatrizes.
Ajudar alguém pode ser a lembrança de que todos nós estamos em um caminho contínuo de cura e de crescimento humano e espiritual. E que é bem melhor trilharmos esse caminho juntos.

Apolonio Carvalho Nascimento
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