Amor em forma de bolo

A Edilaine, de Lorena, em São Paulo, nos conta uma experiência em tempos de coronavírus.

“Nesses dias estava bem desanimadinha com tantas coisas ruins acontecendo: pessoas sem paciência, adoecendo, perdendo entes queridos. Recebi então uma mensagem de Whatsapp que dizia assim: “Nada voltará a ser como antes, mas tudo pode ser melhor como nunca foi.”

Confesso que essa frase me fez pensar por alguns dias. E, internamente, me questionei: como tornar o mundo melhor, como nunca foi? Por isso, voltei a colocar amor em cada gesto, por menor que fosse, até aquele de tirar o lixo quando já está transbordando .

Mas a tal frase ainda me incomodava!

Comecei a pensar nos meus companheiros de trabalho, cada um com uma realidade distinta: alguns moram sozinhos, outros trouxeram os pais pra ficar em casa enquanto tudo isso não passa, outra perdeu a avó para o COVID, etc. Muita tensão e tristeza assolam o coração de cada um. Era preciso fazer alguma coisa para que o AMOR acariciasse os corações.

Eis que logo depois desse pensamento, uma comadre que está passando por um momento difícil financeiramente ligou e pediu ajuda na divulgação da sua confeitaria, pois com esse isolamento as coisas ficaram mais difíceis.

Foi a solução que Deus me mostrava!

Fiz as contas e resolvi que o dinheiro que tenho economizado no transporte para o trabalho, que tem sido transformado em doações, esse  mês iria se transformar em BOLOS.

Pedi o endereço para meus colegas com a desculpa que mandaria uma cartinha para cada um.

Fiz a encomenda e os bolos foram distribuídos!

Foi MUITO EMOCIONANTE para todos os envolvidos.

Recebi mensagens lindas como: “Aqui eu comi com minha mãe e meu pai. Passei um café, esquentei o leite e pude, junto deles, sentir esse carinho, dedicação e amor. Você fez meu final de tarde ficar mais feliz e muito mais doce”, disse uma das contempladas.

Diante disso, posso concluir que o Amor não tem barreiras, nem físicas, e quando buscamos a resposta em DEUS ela chega pois o Espirito Santo nos inspira. Basta estarmos atentos!

E relendo a palavra de Vida de maio, penso que consegui colocar em prática!”

 

 

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