Com essas três palavras, a presidente do Movimento dos Focolares abriu os trabalhos da Assembleia dos jovens, que se concluirá no domingo, 15 de setembro.
Enquanto Maria Voce e Jesus Moran, respectivamente presidente e copresidente do Movimento dos Focolares, se apresentavam, os jovens lhe assistiam, mas sobretudo os escutavam, dando a impressão de ser um parlamento sub-30, que, em vez de ocupar um só país, tem o mundo inteiro como raio de ação. São 190 os representantes dos jovens do Movimento que chegaram a Castelgandolfo (Roma), vindos de 67 países, para a primeira Assembleia dos jovens que reúne gen, jovens religiosos e seminaristas, meninos e meninas empenhados nos Movimentos Paroquial e Diocesano.
“Não estamos aqui só para fazer e organizar coisas, mas, sobretudo, para nos conhecer e compartilhar nossas motivações mais profundas, aquelas que estão na base da nossa escolha de trabalhar por um mundo mais unido”, explica um dos organizadores.
Chegam de mundos diversos considerando a proveniência, cultura, religião; atuam em variados campos que vão desde a justiça até a paz e o desarmamento; até uma economia na medida do homem, até lutas ambientais, diálogo entre religiões e povos. Vêm de um verão que poderíamos definir pelo menos “empenhador”, se considerarmos o congresso gen em Amã, na Jordânia, para os gen do Oriente Médio com representantes de outros países, dizendo que cada pedaço do mundo é deles; um na Oceania; diversos campus em que aprofundaram os temas da legalidade e da ajuda aos pobres, além das escolas e férias organizadas pelo Movimento Paroquial e Diocesano.
Nesta assembleia, os jovens aprendem, compartilham e projetam-se, apoiados por especialistas e muitos momentos de laboratório. Fala-se de identidade e escolha de vida com dom Vincenzo Di Pilato, de liderança e protagonismo com Jonathan Michelon, de testemunho e envolvimento com Alessandra Smerilli. Com Francisco Canzani, será aprofundado o documento Chritus Vivit, fruto dos trabalhos do recente sínodo que a Igreja Católica dedicou aos jovens.
Como bússola para esses dias, a presidente do Movimento dos Focolares indicou três palavras: unidade, coragem e transmissão.
Unidade – Maria Voce os encorajou a “esquecer os diversos ‘campos’ de onde vêm, a ter um ‘amor recíproco total’ para fazer a experiência de unidade”.
Coragem – “Espero de vocês essa coragem. Espero que sua coragem nos desafie, que nos prove.” Convidou-os a falar e a compartilhar, a não esconder as críticas, mas a indica-las, sempre com um espírito construtivo.
Por fim, os encorajou a transmitir o carisma da unidade: “Devem se preparar a dar às novas gerações aquilo que receberam. A transmissão só acontecerá se as pessoas que vivem o carisma, que querem o carisma e que o transmitem agirem”.
O percurso desses dias de assembleia resultará em um documento final que recolherá contribuições e pedidos das jovens gerações do Movimento dos Focolares comprometidas a trabalhar cada vez mais juntas.
Stefania Tanesini
Source: Site Internacional