A comunhão tem vários aspectos.
Pode significar colocar algo em comum: um bem material, uma ideia, um conhecimento, partilhar uma dor, uma preocupação, uma necessidade.
Pode significar também o compartilhamento de uma ideia, de um tipo de comportamento. Neste sentido ela pode até ter um sentido negativo. Para eliminar as possibilidades de ser negativa, devemos incluir o amor em todos tipos de comunhão.
Por fim, existe a comunhão com o divino, com o espiritual, que é mais profunda porque envolve todo o ser. Essa comunhão exige uma entrega total.
Toda comunhão corresponde a uma renúncia: desaparece o “meu” e prevalece o “nosso”, desaparece o “eu” e prevalece o “nós”. Na verdade, é uma renúncia aparente, porque o “nosso” contém o “meu” e o “nós” contém o “eu”.
Quando conseguimos crescer na comunhão, crescemos também na unidade, que é a sua consequência.

Apolonio Carvalho Nascimento