Quem realmente deseja o bem do outro faz de tudo para que esse bem aconteça. Não precisa dizer com palavras, mas com gestos concretos.
Para que o bem do outro aconteça, eu ajudo, aconselho, oriento, ensino, corrijo e, sobretudo, dou o exemplo.
Para que o bem do outro aconteça, eu rezo por ele, eu me sacrifico, renuncio aos meus apegos, eu “me faço um” com ele em tudo, exceto no pecado, porque devo ser para ele um testemunho coerente.
O outro não é anônimo, não é um conceito, é uma pessoa. É aquele que está ao meu lado no momento presente, aquele que cruza meu caminho na rua, no trânsito, no supermercado. É o vizinho de porta, o chefe, o subalterno. São todas as pessoas que eu encontrar. Devo querer o bem de todos e de cada um em particular.
Querer para o outro o bem que desejo para mim.
Apolonio Carvalho Nascimento