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Genfest 2024: Diversidade, Diálogo e Ações pela Paz marcam a 12ª edição do festival juvenil mundial realizado pela primeira vez no Brasil

Reunindo jovens de 52 países, o Genfest buscou inspirações concretas para a promoção da paz, da sustentabilidade e do bem-estar social em suas 3 fases_

Com participação de cerca de 4 mil jovens em sua 2ª fase, também conhecida como evento Central, realizado de 19 a 21 de julho, em Aparecida (SP), o Genfest tornou-se um marco histórico para a América Latina e o Movimento dos Focolares. Com 51 anos de existência, o festival mundial reuniu, no Brasil, jovens de 52 países, de diversas culturas e religiões, ao longo de três fases, em um ambiente vibrante e acolhedor que celebrou a diversidade, a unidade e a paz.

Fotos: P2

Participaram da fase 2 do Genfest, membros de diferentes religiões, como muçulmanos, judeus, budistas, evangélicos, grupos ecumênicos da América Latina, umbandistas, representando religiões de matrizes africanas, hinduístas, xiitas, católicos, pessoas não religiosas, todos unidos em com um único propósito e bem comum: a busca pela paz.

 De acordo com a voluntária do Genfest, Maria de Lourdes Magalhães, membro da Comissão Central do evento, “o legado que fica deste grande momento vai de encontro ao tema escolhido para esta edição ‘Juntos para Cuidar’, pois, foi com com essas palavra e compromisso que conseguimos reunir pessoas de diferentes religiões, culturas e países”, destacou. “Embora o mundo esteja um pouco difícil, os jovens tiveram a oportunidade de descobrir que juntos é possível fazer mais”, ressaltou a voluntária.

Na avaliação de Guilherme Baboni, também membro da Comissão Central do Genfest, o evento ultrapassou barreiras e conseguiu chegar não apenas aos jovens, mas também às pessoas de outras gerações. “Com essa primeira edição do festival na América Latina, conseguimos alcançar jovens que não tinham contato com o Movimento dos Focolares e que foram tocados pela obra. Para mim, o bem maior que o Genfest deixa para cada um de nós que participamos é que, sim, podemos ser agentes de transformação e protagonistas da mudança que tanto ansiamos, para um mundo mais fraterno e unido”.

Fotos: P2
Fotos: P2

Composto por três fases, esta incrível experiência propiciou aos jovens participantes colocarem a mão na massa e se juntarem à missão do voluntariado com cerca de 40 OSC’s (Organizações da Sociedade Civil Sem Fins Lucrativos) do Brasil e da América Latina, de países como Bolívia, Peru, Venezuela, Argentina e México, durante a 1ª fase do evento, realizada de 12 a 18/7.

Já a 2ª fase, proporcionou aos participantes um inesquecível encontro intercultural e interreligioso, com muita troca de experiências, música, workshops, debates e atividades para promover a fraternidade universal. A fase 3, que ocorre até dia 24/7, por outro lado, trata-se de uma experiência imersiva e intercultural sem precedentes que, por meio das inovadoras Comunidades Pathways, disponibilizou um ambiente propício para a transformação de ideias em ações concretas, com o objetivo de criar uma rede global de colaboradores comprometidos em serem agentes de mudança em seus próprios países. Nas palavras do voluntário e líder Gen do Movimento dos Focolares, Vitor Sgoti, a Fase 3 do evento é o pontapé inicial para a “criação de uma rede de apoio, em diferentes nações, que sejam pontos de luz em um mundo mais unido, onde o cuidado possa ser praticado por todos, para que seja possível atingir o objetivo principal de todo o Genfest: um mundo mais fraterno”.

Fotos: P2

Vitor Sgoti atrela ainda o sucesso do Genfest ao trabalho em equipe, dos jovens e adultos que, juntos, tornaram a experiência muito rica, ao trazerem à tona tantas perspectivas que agregaram ainda mais valor ao todo, permitindo que o festival se tornasse a potência que foi. “Essa troca de experiência entre gerações foi, sem dúvida, um dos pontos altos para tornar tudo ainda mais belo e extraordinário”, salientou.  Para ele, a temática, ‘Juntos para Cuidar’, não é apenas uma proposta para o evento, mas uma proposta que se deve levar para a vida, uma proposta que precisa ser continuada independente do término do Genfest, que deve ser contínua para todos. “Esse cuidado, entre as gerações, com o planeta e com os mais vulneráveis, é um propósito de vida, e por si só se torna automaticamente um legado para todos nós”.

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