Mariápolis Ginetta recebe fundador do Projeto Living Peace Internacional

Mariápolis Ginetta recebe fundador do Projeto Living Peace Internacional

Durante o mês de junho, o professor Prof. Carlos Palma passará por algumas cidades brasileiras. Em sua visita à Mariápolis Ginetta (SP) e região, demonstrou um interesse e atenção pessoal para cada pessoa que encontrou, cativou e semeou sementes de paz no coração de muitos em cada encontro.

Depois de uma programação intensa na Argentina, Prof. Carlos Palma, fundador e coordenador do Projeto Living Peace Internacional, iniciou sua visita ao Brasil por Recife e no dia 11 de junho chegou à Mariápolis Ginetta, localizada em Vargem Grande Paulista (SP), onde passou dois dias que valeram por mil.

Seu currículo é vasto e extensa é a lista de homenagens e títulos recebidos ao longo dos anos. Porém, o que é mais impactante e eloquente é a sua vivência e experiência ao se dedicar por anos à paz nos mais variados âmbitos e países.

Suas experiências durante os anos em que viveu no Oriente Médio marcaram profundamente a sua vida, dando-lhe o impulso, inspiração e determinação para seguir com os projetos pela paz, envolvendo sempre mais pessoas de boa vontade por todos os lugares que passa.

De fato, ele mesmo conta sobre alguns momentos chave onde sentia forte o chamado a fazer algo para a construção da paz onde se encontrava:

“Lembro-me que no primeiro dia de aula em Jerusalém, uma criança levantou a mão para fazer uma pergunta:

– Professor, pode nos dizer o que é a paz? O que vamos fazer no dia em que não tivermos guerra?

Eu não esperava por esta pergunta…para mim foi um grande choque, pois percebi que aquelas crianças de 9 e 10 anos nasceram e cresceram na guerra e não tinham a experiência vital de viver em paz, de poder jogar futebol na rua ou andar de bicicleta…”

Narrou Carlos Palma.

Ele ainda contou outros fatos:

“Outra vez eu estava caminhando no bairro judeu quando explodiu uma bomba que estava escondida em uma lata de lixo no centro de Jerusalém. Quando eu saí do hospital, senti que surgia no meu coração uma pergunta: ‘‘Mas afinal, eu Carlos, o que estou fazendo para transformar esta cultura de guerra em uma cultura de paz’”?

Recordo Carlos.

A partir desta forte e instigante pergunta, algum tempo depois no Egito, Prof. Carlos tem uma ideia inspirada e entusiasmante: adaptar o já conhecido “dado do amor” desenhado para as crianças do Movimento dos Focolares para a prática da arte de amar de Chiara Lubich. A ideia era utilizá-lo no contexto em que se encontrava: em uma sala de aula, no Cairo. O dado expressa em suas 6 faces valores compreensíveis aos alunos, valores que todos desejam desde sempre: valores de paz!

Logo toda a escola estava envolvida em uma nova onda de vivência de paz que trazia muitos resultados positivos no âmbito escolar, mas também no âmbito familiar, entre amigos, na sociedade que sofria com a situação de guerra.

Dentro de pouco tempo haviam várias solicitações de outras escolas, instituições, associações, grupos, etc… para aplicar o dado da paz e aprender sobre as ferramentas propostas pelo Prof. Carlos para a educação à paz. Assim, iniciou o desenvolvimento e difusão do Projeto Living Peace, presente hoje em 130 países.

O que aconteceu nestes dias?

Tivemos a alegria de ter a presença do Prof. Carlos na região de Vargem Grande Paulista. A sua agenda por aqui incluiu os seguintes encontros:

Segunda-feira – 12/06 pela manhã: palestra na EE. Valêncio Soares Rodrigues com alunos do primeiro ano do ensino médio, em Vargem Grande Paulista, onde o Projeto está iniciando.

Um momento de encontro com a direção e alguns professores da EE. Roque Celestino Pires em Caucaia do Alto.

No dia 12/06 à noite: uma palestra no Centro Mariápolis Ginetta aberta a pessoas interessadas em conhecer mais sobre o Projeto.

Terça-feira – 13/06 pela manhã: encontro com a coordenação, funcionários, monitores e educadores do Centro Social Jardim Margarida em Vargem Grande Paulista.

Em cada um dos encontros, o Prof. Carlos apresentou o percurso do Projeto Living Peace a partir de sua própria experiência e vivência nos países onde se dedicou à construção da paz em meio às mais variadas e intrincadas situações até o dia de hoje, com o amplo alcance do projeto nos 5 continentes.

Um rastro de esperança

A experiência de vida de cada pessoa é realmente “um mundo” permeado de relações e situações que fazem da vida uma realidade singularíssima e irrepetível.

Prof. Carlos por onde passa, deixa a convicção de que para mudar uma cultura de guerra em uma cultura de paz, é preciso imbuir os relacionamentos com a cultura do amor, um amor que não se reduz a puro sentimentalismo, romanticismo ou filantropia….mas um amor capaz de dar a vida pelo outro.

Por isso, cada pessoa na função que exercita, no lugar onde se encontra, na fase da vida onde está, pode começar uma vivência de paz, espalhando gestos de amor que transbordam do próprio coração, onde a paz começa.

Gratidão imensa ao Prof. Carlos por sua presença entre nós, desejamos uma boa continuação para seus próximos compromissos no Paraná, onde se encontra nestes dias.

Fonte: Mariápolis Ginetta.

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