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Procurar compreender o próximo

É muito fácil condenar e às vezes o fazemos só pela aparência.
Essa semana, em uma lanchonete de um supermercado, fui abordado por um adolescente morador de rua que me pediu para comprar comida para ele e para seu irmão.
Imediatamente, 3 seguranças do supermercado se aproximaram e disseram que ele devia se retirar. Eu expliquei que estava comprando comida para o menino e seu irmão e que esperassem. Eles me atenderam, mas o fato me fez refletir: Enquanto eu enxergava apenas um jovem pobre com fome, eles enxergavam uma ameaça.
A fome o obrigou a entrar para pedir comida, arriscando ser hostilizado.
Ele pegou a comida, agradeceu e saiu.
Fui embora pensando o que teria levado esse jovem a viver na rua e como poderia sair dessa condição se é tratado com desconfiança e humilhação.
Hoje, façamos o esforço de compreender as razões do próximo, mesmo se ele estiver fazendo algo errado. O que posso fazer para ajudá-lo a corrigir-se? Talvez corrigir primeiramente a mim mesmo?
Apolonio Carvalho Nascimento

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