Projeto Amazônia Viva conecta economia, comunidades de fé e justiça climática para potencializar desenvolvimento sustentável na região

Em sua segunda edição, o projeto acrescenta o trabalho com o empreendedorismo de base comunitária junto às populações amazônidas.  

A Economia de Comunhão, em aliança com o Sistema B e com o apoio da Porticus Foundation, lança a segunda edição do projeto Amazônia Viva. Até maio de 2024, as organizações almejam conectar as agendas da economia sustentável, das comunidades de fé e da justiça climática na região amazônica. 

“Por que juntar essas três agendas na região amazônica? Porque elas se conectam profundamente a partir de um fio condutor importante para todas que é a preservação da vida, em todos os seus âmbitos. E cada uma, a seu modo, trabalha pelo bem-viver de todas as pessoas”, explica Maria Clézia Pinto, coordenadora do projeto. 

cronograma já teve início em meados de julho com a facilitação de oficinas de florescimento humano e empreendedorismo de base comunitária em três comunidades amazônidas: Benjamin Constant, Ouro Verde (região urbana periférica de Manaus) e Acajatuba, realizadas em parceria com a Associação Zagaia e a consultoria AION. 

Em sua segunda edição, o projeto acrescenta o trabalho com o empreendedorismo de base comunitária junto às populações amazônidas.  
Créditos Ribamar Xavier

O projeto Amazônia Viva foi construído a partir de três “alavancas” ou metas: fomentar o empreendedorismo sustentável, produzir e disseminar conhecimento e promover sensibilização e capacitação. Todas elas, endereçadas aos povos e comunidades tradicionais, empreendedores de base comunitária, lideranças das comunidades de fé (sem especificar denominações) e representantes de negócios de impacto socioambiental positivo. 

Rodrigo Gaspar, Diretor de Novos Negócios do Sistema B Brasil, reforça que “envolver e qualificar negócios  da região dentro de uma agenda regenerativa que inclua a Amazônia como protagonista se faz cada vez necessário para o momento que vivemos, potencializando o desenvolvimento sustentável da região”

As iniciativas locais do projeto preveem programas de florescimento humano e empreendedorismo de base especialmente endereçados aos jovens e mulheres empreendedoras de comunidades originárias e ribeirinhas, que já começaram a ser realizados. E ainda a realização de ciclos de debates, encontros com lideranças de fé, a realização de um Fórum Socioambiental e Econômico Amazônia Viva, a produção de uma cartilha sobre fé, negócios e justiça climática e, por fim, o lançamento da segunda edição da Jornada de Aprendizagem Amazônia Viva (percurso EaD), com a presença de especialistas renomados nas três agendas e disponível aos participantes em formato on-line. 

“Empoderar as comunidades, especialmente os jovens, é a base para alicerçar o fortalecimento; uma comunidade sem liderança não pode prosperar. Minha crescente inquietação é honrar e dar destaque àqueles que sustentam a floresta em pé. Desejamos apresentar ao mundo a Amazônia por meio dos olhos de seus habitantes, e a fotografia emerge como uma das maneiras pelas quais escolhemos dar esse passo essencial.”, completa Rozana Trilha, presidente da Associação Zagaia.

A Associação desempenhou um papel ativo na realização de duas oficinas de fotografia realizadas com jovens indígenas e ribeirinhos de Benjamin Constant e Acajatuba. Além de aprender as técnicas de fotografia, esses jovens agora integram a Amazônia Stock (www.amazoniastock.com.br) um banco de imagens social que busca não apenas capturar a riqueza da Amazônia em fotografias, mas também contribuir para a geração de renda nas comunidades por meio da comercialização dessas imagens. O diferencial do projeto é o compromisso com a responsabilidade social ao destinar 25% da receita aos fotógrafos, que incluem membros das comunidades ribeirinhas, quilombolas, seringueiros, castanheiros, indígenas e entusiastas da Amazônia e ao direcionar outros 20% diretamente às comunidades, impulsionando assim o desenvolvimento sustentável desses municípios.

A evolução do projeto pode ser acompanhada pelo site e redes sociais da Economia de Comunhão. 

Sobre a Economia de Comunhão ->  A Economia de Comunhão (edc) é um movimento global que vive pela erradicação da pobreza, por um mundo mais justo, regenerativo e fraterno. E acredita que para chegar lá é preciso uma nova forma de pensar e de fazer negócios. Sua atuação é dividida em três eixos: conexão entre oportunidades e vulnerabilidades com o desenvolvimento de projetos de norte a sul do país; engajamento cultural; e empreendedorismo com propósito em edc.

Sobre o Sistema B -> O Sistema B Brasil é uma organização parceira do B Lab desde 2012, e responsável pelo engajamento, divulgação e promoção local de todo movimento B em todo país. O Movimento Global de Empresas B foi criado em 2006 nos Estados Unidos com objetivo de redefinir o sucesso na economia para que sejam considerados não apenas o êxito financeiro, como também o bem-estar da sociedade e do planeta. Esta é uma comunidade global de líderes que usam os seus negócios para a construção de um sistema econômico mais inclusivo, equitativo e regenerativo para as pessoas e para o planeta. Hoje são mais de 300 Empresas B certificadas no Brasil e +7.300 no mundo. Além de +250 mil organizações que utilizam a Avaliação de Impacto B (BIA) para a gestão de seu impacto.

Sobre a Porticus Foundation -> A Porticus é uma instituição de filantropia que assessora e gerencia investimentos da família Brenninkmeijer, tendo em vista contribuir para mudanças sistêmicas. Atua nos campos de educação, direitos humanos e justiça socioambiental, com projetos em cerca de 90 países.

Sobre a Associação Zagaia -> Nosso propósito é impulsionar o desenvolvimento sustentável na região amazônica, utilizando a economia criativa e os negócios de impacto social como ferramentas transformadoras. Acreditamos que o empreendedorismo inovador pode criar oportunidades empreendedoras, resgatar sonhos individuais e coletivos e promover uma cultura empreendedora, econômica e socialmente responsável. Buscamos ser o fio condutor do desenvolvimento sustentável, onde a matéria-prima essencial é a preservação do meio ambiente e a valorização da rica biodiversidade da Amazônia. Nossa atuação está alinhada com diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU, dentre eles Educação de qualidade (4), Trabalho decente e crescimento econômico (8), Redução das desigualdades (10), Ação contra a mudança global do clima (13) e Parcerias e meios de implementação (17). 

Sobre a AION -> A AION Florescimento Humano é um Movimento de cuidado e de Amor. Tem como público sujeito e seus  fazeres  voltados para Empresas , Pessoas e Comunidades e, a partir da proximidade, da colheita de intenções, elabora diagnósticos e propõe vivências formativas  a fim de que as pessoas  redescubram suas capacidades, habilidades e competências pessoais e interpessoais, construam ambiente de segurança psicológica para si e para os outros e vivenciem leveza, contentamento e mobilização para a ação, enfim, possam  se desenvolver como seres humanos plenos  e edifiquem o  próprio  Bem Viver.

Serviço

Projeto Amazônia Viva – Ano II 

Realização: jul/23 a mai 24 

Site: www.edc.com.br 

Redes sociais: @edcomunhaobr 

Fotos: Créditos Ribamar Xavier 

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