Há uma diferença entre fazer e viver a vontade de alguém. A outra pessoa pode usar a força ou o seu poder para me obrigar a fazer a sua vontade.
Por isso a vontade de Deus não deve apenas ser feita, mas vivida. Deve tornar-se vida. A minha adesão deve ser tão radical que ela passa a ser a minha própria vontade.
Viver. Eis a diferença.
Quanto mais a vivemos, mais a entendemos.
A vontade de Deus não é a circunstância em si, mas sim o que devo fazer naquela determinada situação. Isso muda tudo.
Nunca devo dizer diante de uma situação, com ares de resignação: É, foi vontade de Deus que acontecesse assim! Pelo contrário. Devo dizer: Posso viver a vontade de Deus agora, nesta situação.
Apolonio Carvalho Nascimento