SITE OFICIAL BRASILEIRO

As Mariápolis, apesar da Covid

Mariápolis internacionais

Em várias partes do mundo, inclusive neste ano, realizaram-se as Mariápolis, ou “Cidade de Maria”, que desde o início do Movimento dos Focolares reúnem, por alguns dias, pessoas das mais variadas proveniências, aquelas que querem conhecer o espírito e o estilo de vida do Movimento, encorajando-as a viver em um laboratório de fraternidade universal.

“Éramos de várias partes da França e muitos expressaram a sua alegria em reencontrar os relacionamentos “de visu” e redescobrir que a unidade pode ser vivida não obstante o futuro incerto”. Com estas palavras, os e as focolarinas da França contam sobre os dias vividos na Mariápolis de Ressins. O encontro foi presencial e trouxe muita alegria rever-se depois do longo período da Covid. “Tomar impulso… para viver a fraternidade hoje”, foi o título do evento que contou com mais de 300 pessoas.

Também na Eslovênia, a Mariápolis intitulada “O amor – remédio para tudo”, foi presencial, com 200 participantes. “Passeando com os filhos – conta Bárbara, presente no evento com seus três filhos pequenos, e que um ano atrás soube possuir um câncer – sentia a voz de Jesus que me dizia: ‘Não lhe mandei essa doença porque não te amo, mas porque te amo ainda mais’”. A doença suscitou um grande amor entre ela e seu marido, e a extraordinária confiança deles em Deus. As palavras de Chiara Lubich e as experiências contadas ajudaram a descobrir a preciosidade dos relacionamentos construídos por amor.

No Paraguai a Mariápolis foi online. Os “gritos da humanidade que sofre”, o “grito da criação” e “os gritos das novas gerações” foram os temas abordados. “Pudemos considerar as desigualdades e intolerâncias da nossa sociedade e de que maneira podemos responder a estes gritos de sofrimento”, conta Silvia. A alegria da Mariápolis foi sentida não só pelos paraguaios, mas por pessoas de várias partes do mundo que participaram.

Na região de São Paulo, no Brasil, a Mariápolis com o título “Nova cultura, estabelecendo diálogos”, foi online, com mais de 1300 pessoas conectadas e um número superior a 4000 visualizações no Youtube. Algumas impressões: “A temática da ecologia, com a apresentação do

Dado da Terra, alargou a minha visão de como cuidar e melhorar a nossa casa comum”. “O que me aconteceu hoje faz ver a ação de Deus. Levantei-me feliz e pronta para amar mais! Fui ao mercado e na saída encontrei minha irmã, com quem eu não falava há 10 anos. Pensava que não conseguiria perdoá-la, mas, ao contrário, disse o meu sim a Jesus e fui falar com ela”.

Na Venezuela a Mariápolis foi definida “um oásis no deserto”, por causa da Covid e da incerteza pelo futuro. Escrevem da comunidade local: “Preencheu-nos de esperança e reforçou em nossos corações o reconhecer-nos como família de Chiara”. “Prometo me tornar um super-herói que sempre cuidará do planeta – disse um menino de 9 anos -, ajudarei todas as pessoas e serei um bom cidadão, dando o exemplo com a minha vida e fazendo sempre o bem”. Uma senhora, que havia contraído a Covid e que acompanhou de seu leito, contou: “Eis-me aqui! Eu também estou presente… a melhor experiência que podia viver neste momento é sentir-me circundada pelo amor de Deus, por meio de todos vocês”.

Lorenzo Russo

Texto originalmente publicado no site internacional do Movimento dos Focolares.

Compartilhe
Veja também
Homenagem ao secretário geral da Comissão Teológica Internacional se deve ao reconhecimento pelo trabalho do teólogo especialmente nas áreas de Ontologia Trinitária e Teologia da Comunhão e por seu compromisso com a Cultura do Diálogo e da Paz.
Entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, o casal de voluntários do Movimento dos Focolares Ercília Fiorelli e Giampaolo Gherghetta, de Bauru (SP), estarão na Guiné-Bissau para visitar a Escola São Benedito Africano, iniciativa franciscana apoiada por um grupo do Estado de São Paulo há cinco anos. Atualmente, a escola recebe cerca de 800 alunos e alunas de 06 a 16 anos, dos setores Blom e Ondame, na região de Biombo.