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Por uma arte mais coletiva

Márcia Rosa – Porto Alegre/RS
 
“Há dezesseis anos tento realizar o profundo desejo de dar Deus às pessoas através da arte, realizando ações que envolvam os artistas de forma coletiva, já que a arte que trabalho, valoriza o individual. Esta atitude colaborativa é basicamente o que me move enquanto artista visual.
Há nove anos também participo dos encontros de artistas – Artistas em Comunhão – que conhecem o Movimento dos Focolares e são de vários estados do Brasil.  Percebemos uma comunhão muito grande entre nós, um resultado positivo enquanto crescimento artístico e de projeção neste mundo da arte.
Em três exposições em que trabalhei, convidei quatro artistas deste grupo para fazerem parte de um Projeto chamado Silêncios Poéticos: uma possibilidade de Diálogo.
Pudemos assim, em âmbito profissional, atuarmos juntas.
Além disso, em nossa região, temos o grupo Artecomum, que tem realizado junto à comunidade da cidade de Maquiné, alguns mosaicos.
Os que participam através da convivência, podem inferir nas obras, vindo em relevo não o “individual” de cada artista, mas a arte expressada pela atuação comum. É um desafio enorme para todos os que participam sem dúvida. É particularmente belo e surpreendente constatar que Sim, é possível haver uma ação artística capaz de suscitar o belo visto e construído pela participação de outros, e não somente como expressão única, singular, de um indivíduo.
Recomeçamos a atividade e iniciamos a construção de mosaicos para mais três capelas e um sacrário em mosaico, para a nova capela da Casa paroquial de Maquiné com a imagem de Jesus Abandonado que Chiara escolheu para representar esta dor particular de Jesus.
Procuramos ver juntos o tamanho das pedrinhas, etc., para que esse seja sobretudo a expressão de uma realidade de amor vivida juntos.”

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