Entre os dias 20 a 22 de outubro, o Centro de Treinamento de Líderes (CLT) de Salvador (BA) foi palco do 2º Baianão Ecumênico, organizado pelo Conselho Ecumênico Baiano de Igrejas Cristãs (CEBIC) no qual participam membros do Movimento dos Focolares na Bahia e reuniu mais de 100 pessoas de diferentes religiões. A primeira edição havia acontecido em 2017.
A comunidade dos Focolares se fez presente com um belo grupo composto por representantes da capital e do interior do Estado. Dentre os participantes estavam pessoas com a fé cristãs, como Presbiterianos Unidos, Presbiterianos do Brasil, Episcopais Anglicanos, Luteranos, Batistas, Católicos Romanos, Comunidade da Trindade, CEBI-Bahia, Koinonia e a Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), e pessoas com a fé em religiões de matriz africana como o Candomblé e a Umbanda.
Éramos mais de cem pessoas demonstrando na prática que o diálogo ecumênico e interreligioso é uma realidade.
Contou Célia Azevedo, representante do Movimento doso Focolares que esteve presente.
Durante o 2º Baianão Ecumênico o diálogo rondou na Celebração do tempo da Criação, destacando o compromisso com a justiça socioambiental no cuidado com a Criação e partilhando sobre questões relacionadas à preservação da natureza e o cuidado com a casa comum.
Em meio a tantas tristes e ao mesmo tempo resilientes experiências, como exemplo a de Ilha de Maré, refém do descarte de lixo químico de várias fábricas, todos nós assumimos o compromisso de adotar uma nova postura de como cuidar e acompanhar as comunidades locais que sofrem com abusos de poder de empresas com interesses meramente capitalistas, impondo um modelo de desenvolvimento que coloca em risco a sobrevivência do planeta.
Completou.
Por fim, cada igreja e organização presente escreveu seu compromisso concreto para apresentar às comunidades, a partir das lutas e demandas de cada uma delas. E como um aceno simples e ao mesmo tempo muito potente e solene, plantamos uma árvore: símbolo da nossa unidade.
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