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Cidade de Juruti, no Pará, sedia uma Mariápolis pela primeira vez na história

Cidade de Juruti, no Pará, sedia uma Mariápolis pela primeira vez na história

Nos primeiros dias de setembro, pela primeira vez na história, a cidade de Juruti, no Oeste do Pará, vivenciou sua primeira Mariápolis, evento anual das comunidades do Movimento dos Focolares.

Com o tema “Juntos para Cuidar”, a Mariápolis de Juruti reuniu várias pessoas de diversos municípios do Pará, Amapá, e do Amazonas, como Santarém, Óbidos, Oriximiná, Belém, Benevides, Barreirinha, Macapá, Manaus, Parintins, contando com cerca de 180 participantes, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos.

A comunidade de Juruti já estava vivendo a Mariápolis durante a maratona de construção do evento, em diálogo com a paróquia Igreja de Nossa Senhora da Saúde, realizando visitas às comunidades, convidando as pessoas pessoalmente em todas as oportunidades, especialmente os jovens, na venda de rifas com premiação em dinheiro, e outras iniciativas, em articulação com comunidades e os focolares.

Cidade de Maria em Juruti

Os mariapolitas (como são chamados os e as participantes da Mariápolis) fizeram uma pequena cidade de Maria, no Oásis Caranã, uma casa de eventos de Juruti, vivenciando e imergindo no Carisma da Unidade, numa experiência de irradiação e inculturação de amor.

Para Cristiane Vieira, focolarina (consagrada do Movimento) de Belém, a Mariápolis conseguiu permear a cultura local com muita simplicidade, fazendo uso de uma linguagem universal para irradiação do Carisma.

“Sinto que foi a Mariápolis mais linda que eu já participei, um povo acolhedor e alegre, com participação de muitos jovens partilhando vivências, muitas famílias com uma sede do Ideal de Chiara. Fizemos uma Mariápolis inculturada, com a linguagem do povo, os temas mais complexos foram adequados para uma linguagem bem acessível a eles. Foi lindo ver o quanto o Ideal penetra nas culturas, se une ao saber popular, e se expressa no estilo de vida. O Ideal é de todos”,

Contou.

Durante os dias, os mariapolitas partilharam a vida que há nas comunidades durante a convivência, e espectros culturais da região, como a tribo folclórica mirim, apresentando o boi candinho. As comunidades também plantaram 3 mudas de seringueira, homenageando um voluntário de Abaetetuba, que fez um histórico trabalho ecológico e faleceu na pandemia, uma irmã que deixou um grande legado em Juruti, com muitas creches, e um frei que deu a vida trabalhando no hospital da diocese, também vítima da Covid 19.

“Mais uma vez constatamos que a Mariápolis é uma graça extraordinária de Deus, nós a organizamos, mas é sempre Ele que a conduz. A proposta de uma experiência de vida do evangelho, colocando em evidência: Deus amor, a Palavra de vida e Jesus abandonado, causou um forte impacto e nos momentos de comunhão vimos como o carisma continua sendo uma grande novidade”,

Contou um dos construtores da Mariápolis.

Na ocasião, Dom Bernardo Johannes, Bispo da Diocese de Óbidos, anunciou a todos que a região do baixo amazonas vai receber mais um focolare para fortalecer a vida em comunidade. Em Óbidos já existe um focolare masculino, e, em Juruti brevemente será inaugurado um focolare feminino, fruto do Projeto Brasil.

Por Belisa Nunes.

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