25 anos de Mariápolis no Espírito Santo: comunidade celebra bodas de prata

25 anos de Mariápolis no Espírito Santo: comunidade celebra bodas de prata

Foi em 1998 que o Estado do Espírito Santo recebeu o 1º encontro anual do Movimento dos Focolares: a Mariápolis, “cidade de Maria”. Por causa da Mariápolis, muitos corações foram abraçados pelo luminoso Carisma da Unidade proposto pela italiana Chiara Lubich, que havia visitado o Brasil naquele mesmo ano.

Para celebrar as bodas de prata da Mariápolis no Espírito Santo, foi realizada a 25ª Mariápolis com o tema “Oração: conexão com o sagrado”. O evento aconteceu entre 28 e 30 de julho, no Distrito de Santa Isabel, localizado a cidade de Domingos Martins (ES).

Através de canções, lembranças e fotos, trouxemos na memória aqueles momentos importantes e significativos que marcaram uma profunda escolha de Deus e gratidão pela fidelidade de todos os que continuam fiéis ao Ideal da Unidade.  

Narra o Focolare Feminino de Vitória.

Em comunidade foi construída a Mariápolis no Espírito Santo

Durante todo o planejamento, a comunidade sentia que o clima de união era vivido nos detalhes: no protagonismo, na comunhão e no empenho para levarem todos e todas que gostariam de participar, compartilhando carona e recursos para as viagens. “Ninguém ficou pra trás, graças à fidelidade de quem, generosamente, doou-se totalmente para a construção desta Mariápolis.”

Além disso, a Mariápolis não seria a mesma se não fosse vivida em clima de família! Crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos viveram os três dias de evento em conjunto e com intensidade neste que foi o 1º grande momento de reunião de toda a comunidade capixaba após a pandemia.

Os mais jovens também ajudaram no desenvolvimento da programação, como a explicação da Palavra de Vida e do Dado do Amor, nos cantos na sala, nas brincadeiras e na alegria contagiante, despertando em todos nós a criança interior que cada um traz dentro de si.

Oração: conexão com o sagrado

A partir do tema proposto para a Mariápolis, os participantes foram convidados a assistirem celebrações eucarísticas e participarem de momentos de adoração. Uma jovem universitária que estava presente, participou pela 1ª vez de uma missa e disse que se sentiu profundamente impactada pelo “silêncio divino” que experimentou.

Além dos momentos direcionados exclusivamente à espiritualidade, a programação contou com três oficinas para promoverem reflexões sobre o carisma na realidade contemporânea em que vivemos.   

O homem é o silêncio

A sala temática sobre o silêncio aconteceu em forma de roda de conversas. Inicialmente, os dois coordenadores da sala, Aline e Vidal, fizeram considerações introdutórias breves através de exposições e leituras de poemas. Houve uma participação ativa de todo grupo, várias pessoas relataram suas experiências pessoais quanto ao silêncio, ele que sempre oportuniza um encontro conosco mesmos, tanto em nossas grandezas e riquezas, como em nossas limitações e misérias.

O cuidado com o homem e o cuidado da humanidade

Enquanto o grupo sobre silêncio buscou refletir sobre as ações individuais, esta sala direcionou sua reflexão às relações humanas, para inspirar relações “interpessoais”, guiado por conceitos como indivíduo, individualismo, coletividade, reciprocidade, diferente e igual a mim. Durante o diálogo, foi exposto a experiência da Espiritualidade de Chiara Lubich nas relações humanas com a A arte de amar, procurando entender quem é o outro que está ao meu lado, o que é a Regra de Ouro que nos instiga a amar sempre, entre outras reflexões. Algumas das reflexões foram baseadas em Gennaro Cicchesi (OMI) e Martin Buber.

Revolução Digital

A mesa temática contou com a participação de 20 pessoas, incentivadas a dialogarem sobre como cada um estaria usufruindo da revolução digital. As participações foram ricas, o diálogo profundo. Ao fim, a conclusão foi feita em conjunto: apesar do surgimento das diversas ferramentas, o ser humano permanece como ator principal do mundo; ele será o responsável pela construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

Concluímos a Mariápolis num clima de muita alegria e gratidão a Deus com a missa concelebrada por Dom Décio Zanzonade, bispo emérito da Diocese de Colatina (ES) e Padre Edgar, Reitor do Seminário Diocesano de Colatina. E para a surpresa de todos nós, Dom Decio, pediu que a próxima Mariápolis no Estado fosse realizada na sua Diocese. Podem imaginar a alegria de todos!

Quem viu, também gostou

1ª Mariápolis na cidade de Dias d’Ávila, na Bahia, aconteceu em 2023.

“O amor cuida”: Mariápolis no Paraná acontece com 130 participantes.

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