Somos Maria de Fátima Prieto Martins e Francisco Osvar Martins, casados, e vivemos em Ibiporã, PR, no sul do Brasil. Em nossa cidade somos animadores do “living peace”, projeto integrante da ONG Ação Mundo Unido, levando ao mundo da pedagogia e da educação uma cultura e ações de fraternidade e de paz.
No dia 30 de janeiro, ao sabermos que a data celebrava o Dia Mundial da Paz e da Não-Violência, nos sentimos impelidos a sair de casa (e também do nosso ‘eu’) e tivemos a ideia de visitar os estabelecimentos comerciais da cidade, falar do projeto e jogar o Dado da Paz com os funcionários.
Visitamos 3 lojas de confecções, 1 farmácia e uma grife de perfumaria famosa. Alguns deles eram muçulmanos e todos nos convidaram calorosamente a entrar em suas lojas.
Os sorrisos no rosto dos empresários e funcionários quando explicávamos a arte de amar contida nas frases do Dado e o fervor ao lermos juntos o time-out, nos deram a certeza de que valeu e vale sempre a pena ouvir “aquela voz” e executar logo o seu apelo, saindo de nós mesmos, não deixando escapar as ocasiões.
Neste mesmo dia, nos dirigimos até a praça central da cidade onde está fixado o grande Dado da Paz, que é giratório, permitindo que, uma vez girado, possa-se escolher e praticar naquele dia uma das frases da arte de amar impressas em suas faces. Logo dois jovens moradores de rua se aproximaram, e com um deles iniciamos um diálogo:
– Vocês conhecem o dado da paz?
– Sim, jogo todos os dias. É como uma Bíblia de Deus que alimenta a nossa alma.
A frase que caiu para ele foi amar o outro, após ler o seu significado perguntamos a ele:
– É difícil fazer isso?
– Não é só distribuir amor, e pensar um no outro.