Do Rio de Janeiro, nos escreveu a Penha:
“Há 2 anos faço trabalho voluntário na Fazenda da Esperança feminina em Guapimirim, cidade próxima à Magé, onde resido. Comecei doando alguns produtos de higiene, depois trabalhando nas atividades da Fazenda, a fim de angariar fundos para custear dívidas adquiridas com a reconstrução da nova sede (casa) que pegou fogo.
Nesses contatos foi crescendo o relacionamento e o amor por aquelas que são excluídas da sociedade e como o carisma da Fazenda é fruto do carisma dos Focolares, me identifiquei profundamente. Assim, a responsável me pediu para falar sobre a arte de amar e os pontos da espiritualidade para as recuperandas.
Tenho me organizado de forma a ir quinzenalmente à Fazenda, sem nada pretender, apenas para amar, me doar e percebo o quanto isso tem sido frutuoso na minha vida e na vida delas. Esse amor de Deus-doação tem gerado muita comunhão e luz para outros.
Outros voluntários já me acompanham e com Jesus em meio conseguimos identificar e acolher as dores e dramas das recuperandas.
Elas sempre encontram nos temas que apresentamos, as respostas para os problemas vividos naquele dia, a ponto de uma delas dizer: ‘estava de malas prontas para ir embora e agora vou me dar uma nova chance’.”